quarta-feira, novembro 30, 2011

The elves and the shoemaker...

(aunt reading an english story through skype to them)

or how tecnology can make the ones we love really near to us even though they're far apart.

[and the sentence "next page please!" gained a whole new meaning! :p]


Imagens dela...



segunda-feira, novembro 28, 2011

Imagens dele...



Recebi a informação sobre o corte do próximo mês...

e nesse momento conclui que ter ensinado ao miúdo a escrever cocó quando ele me mostrou isto foi uma lição mais útil do que imaginava*.

Filho, escreve lá a nova palavra para os senhores do governo, escreve lá. É o que merecem meus amigos. É o que merecem.



além de que tem o seu quê de divertido observar a reacção de família e amigos quando ele os deslumbra com o talento adquirido

sábado, novembro 26, 2011

Toma lá que já almoçaste...

- aquele casaco é giro - repara a Natália.
- ele também é giro -  acrescento eu.
- mas não é mais giro que o pai, não é?! - remata ela num tom que não permite qualquer hesitação na resposta.

Claro que não, ora essa... claro que não.

Conversas com ela...

Durante a campanha do Banco Alimentar: Um casal aproxima-se da entrada:

- Boa noite, quer contribuir para o banco alimentar? - pergunta ela, esticando o saco na direcção da senhora e de uma forma impossível de replicar mas que se revelou vencedora.
- Mas tão pequenina e já a pedir?! - interroga a senhora.
- Eu já tenho 8 anos e esta já é a minha segunda recolha! - remata quase sem dar tempo da senhora terminar a frase.
- Então e tu sabes o que é que estás a pedir? - continua o senhor.

Ela estica novamente o saco e começa confiante:

- salsichas, leite, farinha, ...

[e no final entregaram uma mais que generosa contribuição que fizeram questão que fosse recebida por ela]

Banco Alimentar contra a fome...


Estava frio, muito frio e havia derby na TV, mesmo assim, com ela e a sua forma de abordar os poucos que chegavam ainda se encheram dois carrinhos de dádivas.

Para ele foi a estreia e a timidez não o deixou fazer nenhum pedido, mas aceitava os sacos que nos devolviam e ainda faz equipa com a mana (ela pedia, ele dava o saco) mais para o final.

Se puderem não deixem de ajudar. Basta uma lata de atum ou de salsichas (Sicasal!) ou um pacote de massa ou de leite. Não é preciso muito, nem sequer gastar exageros. Tudo, mesmo o que parece quase nada, vai fazer a diferença.

E se, como eu no passado, desconfiam destas campanhas, peguem nessa lata ou nesse pacote de qualquer coisa e entreguem-nos em mão a alguém ou instituição que saibam que precise. Com pouco podemos ajudar muito.

Depois da primeira palavra dita ter sido côn...


estava-se mesmo à espera que a primeira palavra escrita por iniciativa própria e sem qualquer tipo de ajuda tinha de ser igualmente original.

- mãe, olha a palavra que eu escrevi! eu sei ler esta palavra! é xixi!

sexta-feira, novembro 25, 2011

Das coisas que não nos avisam que vamos ter de saber fazer...


Fazer calções com material de reciclagem.

Do que leio e subscrevo...

Caiu-lhe no goto e agora quem o atura somos nós...

- sabes que a Sónia mediu os meninos e pesou e disse-me que eu era o maior e o mais pesado da escola!
- sim, já tinhas disto. vês, é de comeres sempre a sopa e muita fruta!
- sim eu sou mesmo o maior. mas eu tenho de estar sempre a dizer isto porque ainda há uns meninos que não sabem e eu digo-lhes: - sabes eu sou o maior e o mais pesado - e eles assim já sabem.

quarta-feira, novembro 23, 2011

Dias loucos...

Ontem acedi ao email por telemóvel e pela última vez às 19h00 para só voltar a aceder hoje pelas 16h, responder a um email e só voltar a esta hora.

Tenho trabalho até vir a mulher da fava como dizia a minha mãe e assim é que eu gosto de estar, sem dar pelas horas a passar, a fazer o que eu sei, a descobrir o que ainda não sei, e sempre, mas mesmo sempre, a dar o melhor de mim com o bónus de ver o esforço e o empenho reconhecido.



[mas ao mesmo tempo tenho cada vez mais a certeza que a escolha entre um e outro está mesmo aí ao virar da esquina...]

E finalmente...


um ano depois, deixámos de lavar a louça na casa-de-banho.

As obras ainda não acabaram, ainda não temos cozinha - ainda não temos muita coisa - mas pelo menos já não lavamos a louça entre o lavatório e o duche.

E aos 36 anos, tenho pela primeira vez uma máquina de lavar-louça, a gastar menos do que o cara-metade gasta a lavar a louça e até menos do que eu, e, se tudo correr bem e conseguirmos acertar com os detergentes, sal e abrilhantador ou o raio que os parta, nem me vai fazer ranger os dentes sempre que tocar na louça por ela lavada.

segunda-feira, novembro 21, 2011

Sandra e o telemóvel desaparecido...

Sim, eu e os telemóveis temos uma relação de amor-ódio bem definida. Os telemóveis existem no fundo para me socorrer em caso de necessidade, entreter em caso de pasmacidade (a palavra não existe mas que se lixe) e fazer a cabeça numa papa quando ou são comidos pelo cão, ou ficam esquecidos num qualquer hotel de charme espanhol (ai que bem que isto soa), ou deixam de funcionar e o seguro liquidifica-nos os neurónios, ou, quando simplesmente desaparecem.

Hoje regressei ao trabalho, com cara de quem precisava era de cama e sem telemóvel. Ficou o pai com o recado de o procurar, já que ia ficar com o mais novo em casa (a tal amigdalite era afinal uma escarlatina, coisa mais linda...). Chego do trabalho e nada de telemóvel. Raspanete no cara-metade que não procurou e tal e coiso, e desfia a ladaínha do ai tenho de ser sempre eu a procurar as coisas e mais não sei que mais, e toca de voltar a procurar em todo o lado inclusivé no caixote do lixo do escritório - pois sabe-se lá do que esta cabeça é capaz - e nada.

Nada de nada.

E eis que cai o segundo dente ao filho. E eis que volta o pai do médico com a filha - que na escola tropeçou, deu com uma perna numa esquina e como brinde ganhou um joelho inchado e às cores - e pergunta à mãe:

- desde quando é que não sabes do telemóvel?
- sei lá!
- desde sábado! e tinhas-o deixado bem à vista na minha carrinha.

Disfarça, Maria Sandra, difarça. Está um tempo mesmo instável, não está? E húmido. Brrrr, que frio.

sábado, novembro 19, 2011

I (heart) you...


100% made with love

às vezes...

ser crescido e responsável e tudo e tudo, é uma seca. Uma treta.

Outras vezes significa apenas que podemos comer gomas do pacote a ver a série preferida na tv até altas horas da manhã.

[o chato, é que a parte de ser crescido acorda a parte que faz o que lhe dá na gana mais cedo do que deveria ser legalmente permitido. mas isso é só daqui a umas horas e o pacote ainda vai a meio...]

sexta-feira, novembro 18, 2011

Modern posting...

A T da Piscolândia descobriu e eu fui logo atrás. Blogger a sério no telemóvel vai dar cá um jeitaço...

Mas, quem será?


Alguém consegue adivinhar?

[resposta: é o Miguel :p]

Em casa...

de assistência a ele que tem escarlatina e ora quer água, ora chá, ora desejos incontroláveis de bolachinhas que ainda têm de ser feitas, aos dois trabalhos onde existem assuntos pendentes, inadiáveis e alguém do lado de lá a precisar da resposta para ontem mesmo que a pergunta seja só para fazer uma ideia, a dois telemóveis para o que não para ser respondido por email e para actualizar o pai galinha, ao forno para as bolachas que lhe apetece e ao cão que tenta porque tenta chegar ao lixo e ocupar o sofá todo.

Porque é que ficar em casa nunca é como nós definimos ficar em casa quando estamos no trabalho?

terça-feira, novembro 15, 2011

À moda dos crescidos...

- sabes que o xixi, à moda dos crescidos, não é xixi!
- então é o quê?
- é urina!
- ah. porquê?
- olha sei lá, é à moda deles. e sabes que o cócó, à moda dos crescidos, também não é cócó!
- é o quê?
- fezes!
- fezes?
- fezes!
- ah.

Quem tem um irmão mais velho, tem tudo.

segunda-feira, novembro 14, 2011

Mãe com cara de gato...


No sábado quando o fomos buscar à casa dos avós tinha à nossa espera um desenho para cada um e eu logo ai que estou tão gira e tal e coiso e o sacana nada, só sorria, e eu toca de tirar foto e partilhar no vício novo e...

hoje no resumo do fim-de-semana da escola, podia ler-se assim:

"(...) Depois, fiz uma surpresa ao meu Pai, à minha Mãe e à minha Mana e também fiz um desenho para eles – fiz uma cara de um gato com umas tranças para cima e escrevi cão."

Pára tudo! Coméqué?!

Para que conste, hoje aos catorze dias do mês de novembro do ano de dois mil e onze, o meu filho entrou na sala de aula, virou-se para mim e disse:

- vai-te embora, mãe! rápido! não te vais embora porquê?

Ainda estou incrédula.

domingo, novembro 13, 2011

Faltam poucos minutos para a meia-noite...

O miúdo adormeceu às sete da noite quando regressávamos de uma almoço em família, a miúda andou a adiar o mais possível a ida para a cama mas já dorme, o cão deitou-se mais cedo e ressona como um cão grande na sua cama ao lado da minha secretária, os mais crescidos já viram uma comédia romântica embrulhados numa manta, iluminados pelos relâmpagos que se infiltravam pelas frestas do blackout e com uma chávena de chá nas mãos a tentar ajudar o corpo a triturar os quilos de comida ingeridos no fim-de-semana, e, agora pespeguei-me ao computador para tentar terminar o trabalho que me propus a fazer no fim-de-semana. Estou tão tramadinha com um f grande...

A Fada dos Dentes ia sendo apanhada...


A fada dos dentes que visita a nossa casa, escreve cartas e deixa surpresas. Mas esta noite, enquanto preparava tudo, parece que houve uma certa menina que encontrou a surpresa e que a magia ia ficando toda mesmo por ali.

Como uma fada... perdão, mãe, tem de ter jogo de cintura para estas situações lá encontrou forma de se manter em jogo.

E hoje de manhã, demasiado cedo para qualquer mãe que se tenha deitado a horas indecentes, ouviu-se um a fada dos dentes é mesmo querida de um filho desdentado e incrédulo de como é que ela sabia que ele achava que ela vivia nas nuvens, e um eu fiquei desconfiada que a fada eras tu, mãe... de uma menina que já vai ficando crescida para estas coisas mas ainda lhe apetece acreditar.

Há dias que vão ser para sempre...


E hoje foi o segundo dia de algo que, a realizar-se como idealizamos, vai ser bom. Muito bom.

E quando além disso, temos o privilégio de ter amigos que partilham da nossa visão e se atiram de cabeça connosco, o mundo só pode ser o que quisermos que ele seja.

Foi um almoço inesquecível.

sábado, novembro 12, 2011

Olha mãe, sem mãos! Olha mãe, sem pés! Olha mãe, sem dente!


Pronto, na verdade foi só mesmo o primeiro dente que caiu hoje de manhã ajudado por ele (o mesmo que andava até agora em pânico só com a visão) e foi a surpresa que tinha para nós quando o fomos buscar a casa dos avós.

A esta hora já dorme, com o dente debaixo da sua almofada e sem precisar de companhia para adormecer porque a fada dos dentes não pode ver ali crescidos.

Tão orgulhoso que ele estava. Tâo feliz. Tão sopinha de massa.

Existem calças que duram dos 2 aos 8 anos?!...


Existem. E têm folga para mais uns tempos...

sexta-feira, novembro 11, 2011

Ah... hoje é dia de castanhas e jeropiga e mais não sei o quê...

ou então não.

Hoje foi noite de miúdas, já que o filho ficou em casa dos avós para não apanhar com a humidade da noite, o pai foi para o futebol e as miúdas, com a desculpa que precisavam de sapatos, foram ver lojas, experimentar sapatos (comprar é que nada), comer no sítio preferido da criançada e fazer conversa parva misturada de risinhos.

Acho que até sou capaz de me habituar a noites destas... pelo menos enquanto ela não tiver vergonha de andar comigo ao lado.

Às vezes...

apetece-me vir aqui e escrever, escrever e escrever, mas a maioria das vezes acaba por ficar apenas a página do envio de mensagens aberta e em branco.

Mesmo assim, o separador desta página em branco e meia esquecida no meio de todos os outros de trabalho, tem qualquer coisa de terapêutico.

onze.onze.onze


Não sei porquê, mas tenho cá para mim que não vai haver outro algarismo tão escrito como o um no dia de hoje.

E o filho...

foi recambiado novamente para o avô com recomendação de sair o mínimo de casa (recomendação a manter nos próximos dias). Tem uma valente amigdalite e só se escapou à injecção de penicilina porque a médica não foi capaz de o sujeitar a isso.

Mas não foi sozinho para a casa do avô. Foi ele e o baú de plástico, oferecido pela dentista para guardar os dentes de leite que caiam. É que embora já ande com os dentes a abanar há vários meses, parece que agora os dois de baixo estão literalmente por um fio.

E ele não sabe se há-de estar feliz por ter (finalmente) os dentes a cair se se mantém cheio de medo com a possibilidade.

quinta-feira, novembro 10, 2011

Vou ali autoflagelar-me e já volto...

O miúdo acordou doente da garganta mas naquele ponto que não está suficientemente doente para se ter a certeza que à noite ainda vai estar assim, ou se até é coisa para passar durante o dia. O pai não podia ficar em casa, a mãe não podia ficar em casa pelo que se tinha de encontrar uma alternativa rapidamente.

Dos três avós, dois ainda trabalham por isso a esperança ficou depositada no avô paterno. Telefonou-se e o avô tudo bem, que tinha uma consulta marcada no centro de saúde mas se nós não nos importássemos que ele o levasse com ele o rapaz que fosse ficar com ele.

E ele foi.

E eu não me lembrei mais do filho doente até ainda há pouco quando o marido me telefona a saber se eu vou buscar a miúda para ele ir ao médico com ele.

Sim, eu sou uma mãe muito pouco galinha.

[e com muito trabalho também...]

terça-feira, novembro 08, 2011

Ah Portugal, que é assim mesmo que sais da crise!!!

Pois que hoje tinha à minha espera na caixa do correio a primeira coima das finanças da minha vida. Parece que em 2008, ano em que mudaram as regras do IUC (imposto único de circulação) eu me atrasei 12 dias no pagamento do mesmo. É feio sim senhora, se devemos é para pagar no dia certo, mas diz que o carro tem matrícula de março, eu estava habituada a pagar o dito em julho e que não recebi nenhum lembrete a recordar-me do mesmo e quando me lembrei ou lembraram-me já se tinham passados uns vergonhosos 12 dias.

E?

Pois que por me ter atrasado 12 dias a pagar um imposto no valor de 32 euros, sou autuada em 2011 com uma coima de 15 euros. Assim sendo, estes doze dias de atraso custaram-me 46,875% do valor do imposto.

Mas posso me dar por feliz por não me terem cobrado juros de mora, certo?

Tudo bem que as nossas responsabilidades são para cumprir e no prazo certo, mas, só assim numa loucura, se agora fossem atrás dos grandes, hum?! Daqueles que têm empresas e clubes com grandes dívidas ao fisco, mas porque o dinheiro não está nas contas que devia e os contactos são mais que muitos lá vão escapando?!

Mas mais vale 15 euros no bolso, do que uns milhares dos amigos e poderosos, certo amiguinhos?!

Bem me parecia...

segunda-feira, novembro 07, 2011

terça-feira, novembro 01, 2011

Tenho muito pouco de fada do lar...


Mas hoje deu-me para isto. E quando não há formas, usam-se brinquedos com quase tantos anos quanto nós.

Os chás imaginários ou de água da torneira que eu servi nestas chávenas...