quinta-feira, junho 30, 2011

E no entretanto...


ele continua a mergulhar na piscina natural da praia como se não houvesse amanhã, ela divide-se entre experiências de streetsurfing, bodyboard, ateliers de jornalismo e não sei quantas coisas mais incluindo o simplesmente brincar, e a vida vai(-lhes) seguindo normal, feliz e indiferente a todas as arrelias e deformações que os crescidos ganham por se terem tornado nisso mesmo. Crescidos.

Tão bom ser criança. Tão bom vê-los crianças. Tão bom deixá-los ser crianças e comportarem-se como tal (birras de sono excluídas).

terça-feira, junho 28, 2011

Acidentes de viação...

Hoje a morte de um jovem famoso após um acidente de viação é notícia de última hora. Hoje faz 5 anos que ia perdendo pela segunda vez um irmão num acidente do mesmo tipo. De hoje a pouco menos de um mês faz onze anos que perdi o meu irmão da mesma forma.

Tinha 22 anos, acabado o curso nesse dia e saído de casa depois do jantar e de chinelos de praia para passear o cão.

No dia seguinte eu esperava a família em minha casa para continuarmos a comemorar o fim do seu curso. Ele ia finalmente gozar qualquer coisa parecida a férias antes de pegar ao trabalho que já o esperava. Tinha uma namorada e o futuro era já planeado a dois. Em vez disso recebi uma chamada a dizer que ninguém sabia do meu irmão. A carne ficou na bancada a descongelar.

À porta do prédio encontrou um amigo de infância que também tinha vindo passar o fim-de-semana a casa e que o convidou a ir dar uma volta com ele ao quarteirão para lhe mostrar o seu carro novo. Parece que não queria ir porque estava cansado e de chinelos, mas o (nosso) amigo lá o convenceu e foi. Ficámos a saber disto tudo no dia seguinte graças ao vizinho cusco do prédio da frente que nunca larga a janela e ouviu a conversa toda.

A meia-dúzia de quilómetros de casa um carro ao ultrapassá-los dá-lhes um toque na traseira, o carro entra em despiste e embate contra uma árvore abraçando-a com o lado do condutor.

O nosso amigo morreu horas depois, após várias cirurgias. O cão morreu no local. O meu irmão ficou em morte cerebral com um único lanho na testa. Levavam os dois cinto. O homem que lhes bateu chamou a polícia mas ficou a ver tudo de longe sem se identificar. Desconfia-se que estaria alcoolizado ou sob o efeito de outras substâncias mas não há como provar nada. Até a forma como decorreu o acidente é uma suposição porque embora tenhamos acabado por descobrir o carro e provado a sua ligação ao acidente foi impossível, sem testemunhas que tivessem visto o acidente do princípio ao fim, formalizar uma acusação e o caso foi arquivado.

Só descobrimos o seu paradeiro muitas horas depois do acidente, já passava da hora do almoço. Morreu três dias depois no momento em que eu chegava ao hospital, para o ver durante uns minutos na única visita permitida, numa segunda-feira dia 17, numa réplica perfeita do que tinha acontecido com a minha mãe precisamente três meses antes. Tal como três meses antes, voltei para casa para esperar o meu pai e lhe dar a notícia. Como três meses antes, tive de voltar a dizer à minha irmã de apenas 14 anos que tínhamos perdido mais um de nós.

Se andam na estrada tenham cuidado. Se andam na estrada e têm cuidado, não descurem a falta de cuidado dos outros. Se andam na estrada e têm cuidado com o que fazem e com o que os outros fazem tenham na mesma atenção, porque mesmo tendo cuidado e não havendo ninguém à nossa volta, é muito simples ver o filme da nossa vida passar-nos à frente dos olhos, em apenas um segundo.

Nós não somos imortais. O amanhã não é garantido. Pensem nisso quando ligarem o carro da próxima vez.

Moving around, going, just going...

and hopefully closer to arrive... somewhere.

I'm getting stronger...


but that's easy 'cause I've never been this weak.



[isto vai lá... e depois até ter outro sabor... só pode.]

segunda-feira, junho 27, 2011

Semana de Praia e outras brincadeiras...

- Hoje vou para praia?
- Sim.
- É esta semana toda?
- Sim.
- São todos os dias de praia?
- Sim, agora vais ter três semanas seguidas de praia.
- Três?! Hiiiiiiii....
- Sim.
- Três é mais que dois, não é?
- É. Vê pelos dedos. Numa mão levanta três dedos, na outra dois e vê qual tem mais.
(levanta os dedos em cada mão)
- Hiiiiiiii....

 

Acho que gostou da ideia.

Siga que para a frente é que é caminho...

(eu aos olhos da miúda via instagram)

é um dos meus motes mas, neste momento, sinto-me na verdade um tanto ou quanto como o caranguejo.

quarta-feira, junho 22, 2011

Primeiras vezes...




Ontem ela estreou-se no teatro musical juntamente com os seus colegas da Academia de Teatro Musical e foram um sucesso (obviously, there's a mama speaking over here).

Superando as suas próprias expectativas, encheram as cadeiras da sala e as cadeiras da cafetaria que foram levadas para a sala, e mesmo assim, ainda tiveram de fazer mais bilhetes para lugares em pé que também não ficaram por vender.

Que bom que era se todos os teatros portugueses vissem sempre as suas sessões igualmente cheias. Pela parte que me diz respeito, só temos pena de não os conseguir levar - e a maioria das vezes acabam mesmo por só ir com o pai porque eu vou trabalhar - ou de ir a dois mais vezes do que já vamos. Se há arte a preservar e a respeitar esta é definitivamente uma delas.

Mas miúda, agora falando para ti... tu foste a cabeça-no-ar mais gira daquele palco. E adorei ver e ouvir-te segura e sem aquela timidez que te define. Boa! Oh pra mim aqui a babar de orgulho por essa tua conquista :)

Resumindo...

estou desiludida.

E triste. Muito triste.




E não sei quando vai passar.

segunda-feira, junho 20, 2011

Imagens de mim...


- mãe, hoje estás tão gira...

Ela gosta de me ver de saias. Eu gosto de me ver de saias. Eu deixei de usar saias e nem sei bem porquê... hoje trouxe saia.

Hoje...

é um daqueles dias em que tenho saudades do tempo em que tinha fins-de-semana.








[isto dito assim soa a reclamação, não é. mesmo. é só cansaço. lá para outubro isto passa :)]

Um segundo....

é equivalente a uma hora de atraso.

Proposição válida só para os que sentem comichões horrorosas quando o plim da música não bate e-xac-ta-men-te com a transição da imagem.

[mas o filme do ano ficou prontinho...]

sexta-feira, junho 17, 2011

Aviso...


[e quando a própria polícia diz que tem todo o aspecto de ser obra de gente "da casa"... tão triste que estou. que estamos. os vizinhos não compreendem, nós e os amigos também não :(]

E confirmou-se...

pela primeira vez em onze anos, houve quem entrasse dentro da nossa casa para roubar. E roubaram o quê? Três bicicletas sendo que uma delas tinha sido a minha prenda de anos e por isso era novinha em folha.

Eu não sou de desejar mal a ninguém, mas neste momento, apetece-me desejar a quem o fez que se esbarre contra um muro na primeira oportunidade, que perca pelo menos dois dentes da frente e que tenha um forte ataque de caganeira.

Filhos de uma...

[e esta certeza de que quem o fez não pode ser muito estranho à vizinhança (por causa do cão, por causa do sítio onde estavam as bicicletas, por ninguém ter dado conta de nada...)? será que andaram a rondar e a rondar até conseguirem? e a sensação de violação com que me deixaram? voltarei a recuperar a confiança que tinha naquele lugar, o à-vontade que sempre tivemos?]

E no meio do mau ainda há boas notícias...

Foi também hoje o dia escolhido para o lançamento do novo site do Atelier Mil Cores, que contou com uma pequenina colaboração minha (e com a qual poderá sempre contar porque é verdadeiramente um prazer poder colaborar com quem se dedica a algo de coração aberto como é o vosso caso).

Muito Sucesso!

E pronto...

definitivamente, o dia hoje promete.

Acabámos de ter uma estreia que a se confirmar estragou-me o dia, o fim-de-semana e por aí fora...

Ir bruxa, é? Se calhar é o melhor mesmo...

E pronto, para hoje o melhor era mesmo isto...


vou-me dedicar ao nadismo.

E no que é que isto dá?

Concentração: abaixo de zero.

Coisa que dá muitíssimo jeito num dia como o de hoje em que só tenho o trabalho normal e característico de um fim de projecto quase a ser lançado, um workshop, uma festa de escola, uma sessão fotográfica para uma marca e um DVD para outra festa de escola, tudo a acontecer até domingo e que precisam de ser preparados, entre outras miudezas que podem ser pequenas mas exigem que não me esqueça delas.




Acho que preciso de açúcar.

Hoje é sexta...

mas começou com o espírito de segunda.

[não posso com falta de profissionalismo, com o deixa-andar, com falinhas-mansas-para-não-me-chatear, com gente abusada, com conversas pelas metades e com atitudes de se-não-me-incomoda-os-outros-que-se-lixem. hoje não é um bom dia para me provocarem...]

quarta-feira, junho 15, 2011

Quando...

temos um Mac somos confrontados com algumas faltas de compatibilidade. Desta feita foi com uma câmara de vídeo da Sony. Depois de pesquisar e de se confirmar que não ia funcionar, toca de ligar o portátil ao mesmo tempo que se pensava "pois, é por estas e por outras que temos de ter sempre um windows por perto."

Ligo a câmara ao portátil e... nada.

É incompatível com o Vista.

(asneira)

Será que funciona no Magalhães?!

(asneira)

A trabalhar...

com vista para o eclipse lunar.

[ai que saudadinhas da minha compacta e o seu superzoom...]

A crescer...

Quando chego à escola dele:

- Oh mãe, sabe que o Miguel queixou-se do dente da frente quando acordou da sesta. Eu espreitei e vi que a gengiva parecia um pouco esbranquiçada mas ele esteve sempre bem.
- A sério? Mostra lá... - põe dedo na boca, toca na gengiva, toca no dente. - ora ele já tem é o primeiro dente a abanar!
- A abanar? - exclama ele - E vai cair já?!

Mas não foi ainda ontem que lhe descobri o primeiro dente a nascer?

Conversas com ela...

Numa das noites do fim-de-semana prolongado, estávamos nós a gozar da nossa nova sala por um bocadinho antes de nos irmos deitar, quando no episódio do Irmãos & Irmãs que estava a ver com ela enroscada a mim, aparece uma cena do casal Kevin e Scotty à mesa com a sua filha (adoptada).

- são os pais dela?
- sim, são os dois.
- os dois? (espanto) casaram os dois com a mesma mãe? (muito espanto).
- não, casaram os dois um com o outro.
- um com o outro? (espanto)
- sim.
(pausa)
- e as mulheres também podem casar umas com as outras?
- sim.
- mas quem é que teve a menina? (mais dúvida que espanto)
- nenhum, eles adoptaram a menina.
- ah.
- e as mulheres podem ter filhos sem pais? (dúvidas, dúvidas)

- não, é preciso sempre um homem e uma mulher para se ter um filho.
- ah.

(dias depois)

- sabes mãe, o não-sei-das-quantas disse que já leu uma notícia sobre um homem que ficou grávido.
- oh filha, isso não é possível.
- é, é mãe. ele leu! já é possível.

Deixei ficar por ali mesmo. Acho que ainda é cedo para lhe apresentar este caso.

Deixei de fazer noitadas...

para passar a acordar com o sol.



[vida os dias compridos! viva o silêncio cá dentro! viva os passarinhos lá fora!]

terça-feira, junho 14, 2011

onze.seis.onze


[Tenho continuado a fazer estas fotos a cada dia onze, mas não as tenho registado aqui... A ver se coloco as anteriores também.]

Os passeios de bicicleta, durante o dia ou à noite depois do jantar - para o delírio deles - tornaram-se parte do nosso dia-a-dia. Voltamos a descobrir o nosso bairro, superaram-se dificuldades ou medos, celebram-se as conquistas que nos fazem crescer e queimam-se as energias e stresses acumulados.

Estou fã. Estamos todos.

Factos soltos...

Afastarmo-nos de vez em quando faz-nos bem.
O miúdo passou a dividir tudo em justo e não justo.
A miúda nunca irá ter um AVC à conta da escola e dos seus deveres.

quinta-feira, junho 09, 2011

A saga do telemóvel... O fim, senhores! O fim!

A saga que começou aqui viu ontem as letrinhas FIM aparecerem finalmente. O alívio é indescritível, mas a coisa é óbvio que não podia acabar assim sem mais nem menos porque senão não combinava com o que foi até aí.

Há uma semana telefonei para a seguradora a pedir para falar com a responsável do meu processo, depois de ter enviado na segunda-feira anterior o meu defunto telemóvel, numa bolsa de correio verde muito maior que o necessário, para Espanha. A operadora que me atendeu - com a voz por mim conhecida de outros contactos - apresentou-se com a sua falta de simpatia também já conhecida e despachou-me com um " ainda não temos informações para si e a responsável não está disponível". Deixei que me despachasse que o intuito da chamada já tinha sido conquistado: fazer com que elas enviassem um email para Espanha a pedir informações.

No dia seguinte, sexta-feira portanto, recebo um telefonema da responsável a dizer que ainda não tinham novidades mas que eu não precisava de estar a telefonar todos os dias (?!) porque elas estavam em cima do assunto. Pedi-lhe que me confirmasse que a chamada estava a ser gravada e quando ela me confirmou, pedi-lhe que me dissesse explicitamente as tentativas em saber informações de Espanha e a resposta foi a que já sabia. Além do contacto que tinham feito depois do meu último telefonema, o anterior tinha sido quando receberam a autorização para eu enviar o telemóvel avariado a fim de receber um novo.

Enfim, até dava para rir se não tivesse tão pouca piada. Pelo menos para mim não tem.

Mesmo assim, a responsável insistia que eu tinha de aguardar o tempo que fosse preciso e eu que muito bem esperaria, mas no máximo até segunda-feira e que nessa altura voltaria a apresentar nova reclamação se preciso fosse. Passado pouco tempo estavam a ligar-me para dizer que iriam colocar a autorização no correio na segunda-feira seguinte. Vitória!

Até que ontem, finalmente, chegou a tão esperada carta e voei para a FNAC para tratar de comprar o novo. Escolhido o novo modelo (e feito um novo seguro, que mesmo funcionando mal, funciona e é o único que há - logo perde-se o direito de penalizar quem não funciona bem fugindo para a concorrência) achei que seria de bom tom avisar quem está a oferecer este serviço aos clientes do tipo de situações que podem ocorrer e o inesperado aconteceu... Ambos os funcionários da loja saíram em defesa da seguradora e puseram em causa o que lhes estava a ser dito. Arregalei os olhos para dentro e calei-me. Há certas coisas que não merecem a pena.

É claro que quando já estávamos a brincar com tudo o que nos tinha acontecido e a irmos para casa, no momento em que ia enfiar o SIM no dito cujo para voltar finalmente sentir-me ligada ao mundo, percebi que o mundo ainda tinha de esperar porque o cartão não cabia e lá tive eu de voltar à loja para me cortarem o cartão à medida. Mas também estamos a falar da minha pessoa, não é verdade? Se não houvesse mais nenhuma surpresa já nem era a mesma coisa.

E pronto, já tenho telemóvel. Só não tenho os contactos de ninguém. Mais uma vez... :p


[este texto está para lá de mau, mas que se lixe... não tenho tempo nem cabeça e vai assim mesmo]

quarta-feira, junho 08, 2011

já comecei 4 posts e não acabei nenhum...

Muito para dizer, muita coisa a acontecer, pouco tempo para contar.

[e pouca vontade à mistura provavelmente...]

Isto melhora.

sexta-feira, junho 03, 2011

Mais uma para a lista de hoje...

o tal verniz de gel começou a saltar pela base da unha, eu a seguir ao trabalho arranco quase directo para o Porto para dar um workshop de fotografia durante o fim-de-semana, não tenho como encaixar uma ida à manicure para tirar isto e isto não sai senão com um produto próprio... bonito.

Na segunda...

ao comer um pêssego distraidamente ao mesmo tempo que trabalhava, sinto o caroço a saltar e vem um sabor desagradável à boca. Estava cheio de coisinhas pretas no meio do caroço que sabiam mal e deixaram um ligeiro tremor no lábio. Eis senão quando me cai um bicho cheio de patas da boca. BLHAC.

Depois disso, estava (distraidamente) sentada no metro a regressar para casa quando de repente olho pela janela e vejo a minha saída do lado de lá. Levanto-me, mas o mar de gente impossibilita-me chegar à porta antes que esta feche, e, eu fico a ver a paragem do outro lado e a mentalizar-me para mais o atraso nos planos quando sem aviso, eis que as portas abrem e o senhor maquinista me deita um sorriso (eu vou sempre junto da primeira porta da primeira carruagem). Será que ele me viu pelas câmaras internas? Fosse como fosse, conclui que esta sorte compensava largamente os azares anteriores e sorri.

Hoje, depois de uma saída de casa atribulada deixo-a na escola e dirijo-me para a dele para ver e registar o concerto do grupo mais fabulástico de todos os tempos (ie, a sala do mais novo) e entre escolas, dou conta que me esqueci de um trabalho para entregar em casa, fico piurça comigo e toca de cravar o marido para me safar de mais uma.

Depois do concerto e de recolher autógrafos dos membros da banda, chego ao metro e nada de passe. Procuro, remexo mala, remexo carteiras e nada. Passo o sete colinas que anda numa carteira à parte para estas eventualidades e sigo caminho.

Entro no metro, e uma senhora toca-me no braço e faz intenção de se levantar. Sente-se, é melhor sentar-se. Diz ao mesmo tempo que deixa escapar um sorrisinho cúmplice. E eu não, obrigada. E ela, olhe que é mais seguro, novamente com o sorrisinho do tu-a-mim-não-me-enganas-marota. Não me sentei. E pensei que talvez fosse melhor começar a amealhar para a tal operação aos músculos da barriga.

Chego ao trabalho, sento-me, tento entrar na minha conta e nada. Conta bloqueada.

Logo à tarde vou ter muita sorte, certo?

quinta-feira, junho 02, 2011

Mentes Irrequietas...

Conheço muitos sites estrangeiros com boas dicas de actividades para pais e filhos. Actividades simples de preparar e que além de divertidas, podem ser muitas das vezes pretextos para introduzir alguma curiosidade científica e aguçar a vontade em investigar os porquês.

Para mim as crianças devem brincar simplesmente pelo prazer de brincar, mas aprender brincando também é outra das minhas filosofias de vida. Porque para mim aprender sempre foi um prazer e é essa a mensagem que lhes quero transmitir acima de tudo: aprender pode e deve ser um prazer.

Mas isto tudo é só para vos apresentar um blog português e ainda recém-nascido mas que já oferece boas dicas de actividades para fazer com eles: o Mentes Irrequietas.

Parabéns à Clara que teve a ideia e força para o manter assim, sempre interessante. Já tenho umas quantas experiências que quero fazer com eles.

Olha afinal...

acordaram bem-dispostos, vestiram-se sozinhos e comeram rápido o que fez com que saíssemos praticamente à mesma hora de sempre.

Isto é que foi uma manhã fixe! :p

Reformulo...

é tão fácil de repetir se for uma sexta ou um sábado. Quem é que os consegue acordar hoje de manhã?! :p

quarta-feira, junho 01, 2011

Isto é que é um dia fixe!

Disse ela, às dez da noite e do cimo da rampa do skatepark ao mesmo tempo que pisava o pedal direito e descia por ali abaixo. Depois de um dia passado em festas nas respectivas escolas, um fim-de-dia em passeio de bicicleta a quatro, um jantar na esplanada e a aventura de pedalar o caminho de regresso já de noite.

O tempo morno, a ausência de vento,  a imensidão de gente a aproveitar o que a cidade tem de bom, nada de coisas que perdem o interesse pouco tempo depois de recebidas e ocupam espaço em casa.

Isto é que é um dia fixe. Mesmo. E é tão fácil repetir.

O porquê do eu odiar os serviços online que exigem confirmação por telemóvel...

O meu ódio a este tipo de serviço nasce logo do pressuposto de que todos temos de ter telemóvel, ou, se não temos telemóvel também não usamos serviços online. Depois é aumentado porque quando estamos sem telemóvel - como eu estou há coisa de mais de dois meses e sem ver data de o voltar a ter - podemos reencaminhar chamadas para outro número mas não há como reencaminhar sms, logo, perdemos o acesso a toda a informação que nos é enviada dessa forma, tal como os tais códigos de confirmação de operação.

E se ficar este tempo todo sem telemóvel não é uma coisa frequente, esquecer-me dele em casa é e fica o caldo entornado outra vez.

Não gosto, pronto. Odeio, mesmo. E hoje já são duas operações que preciso mesmo de fazer e não posso. E uma delas não posso fazer de outra forma. Raios.

Sobre o meu pedido de ajuda mais a baixo, só quatro palavrinhas:

Vocês. São. Os. Maiores.


:)


Obrigada.


[ok, ok... foram 5 e um smile]

Dia da criança


Que elas* possam ser crianças todos os dias.


* todas as crianças do mundo




[sobre a imagem: é uma fotografia muito simples de uma das minhas últimas sessões de recém-nascido. não tem nada de mais, mas há qualquer coisa nesta imagem que me arrepia em bom...]