sexta-feira, maio 30, 2008

Ooopppsssiiieee...

Ele abre a minha gaveta da casa-de-banho e grita cocolate! em tom de excitação. Quando chego ao pé dele, está a tentar tirar o plástico a um tampão enquanto os olhos brilham com o achado supostamente doce. - não filho! Isso não é para comer! Enquanto ele me esperneia e pede gritando o cocolate negado, surge-me ela pelas costas e inicia-se o inquérito: - mãe, o que é isso? - AAAAAAHHHHHHH! COCOLATE! DÁ COCOLATE! - mãe isso é chocolate? - DÁ COCOLÁAAAAAAAATE! AAAAHHHHH! QUÉ COCOLATEEEEE! - não Joana, não é chocolate. não Miguel, isto não se come! - DÁ COCOLÁAAAAAAAATE! - então o que é? - AAAAHHHHH! - é um tampão. - AAAAHHHHH! QUÉ COCOLATEEEEE! - o que é um tampão? - COCOLATEEEEE! Fugi, claro.

A mala...

do fim-de-semana passado não chegou a ser desfeita. A roupa para os próximos quinze dias já começou a ser distribuída por montinhos no chão da sala, numa tentativa frustrada desde o início de tentar filtrar o que vai, o que fica, o que arrumo na mala da primeira semana e o que reservo para a segunda. Quando olho para tudo, confirmo que travel light não é, decididamente, um conceito que se aplique a mim (nós).

quinta-feira, maio 29, 2008

Aqui...

mãe não entra.

O momento é deles. E eu adoro vê-los.

O dias das mil e uma surpresas...

Quando cheguei à escola dela, tinha à minha espera um saquinho ilustrado por ela e pelas amigas do desenho. Lá dentro, um colar com um J e um S, unidos para sempre. Quero ficar para sempre contigo mãe. Nunca te quero largar. Depois uma surpresa menos agradável, que me roubou duas horas do dia e deu direito a livro de reclamações e tudo. Mas disto nem vale a pena falar.

A seguir a surpresa de descobrir que ela aprendeu a assobiar. E com os dedos, sabes mãe? Não, nunca consegui aprender, mas pode ser que um dia me ensines.

Depois foi chegar a casa e um piolho eléctrico desatar a cantar os parabéns assim que me vê. Mas quando é que isso aconteceu? Desde quando é que já sabes a letra das músicas?

E por fim, a surpresa de uma entrega especial em casa.E sobre esta não tenho palavras...

Obrigada a todos pelos mimos, adorei cada um deles. Beijos

[e aqui todos me podem tratar por tu... até me faz confusão quando é de outra forma ;)]

quarta-feira, maio 28, 2008

Diga 33... SURPRESA!!!

Acordei em sobressalto e olhei para o relógio. Era tarde, e acordo o pai com o mesmo sobressalto. Ai-que-o-homem-não-se-me-acorda-e-não-acorda-a-miúda-e-não-preparam-o-pequeno-almoço-e-eu-não posso-sair-da-cama-antes-de-isso-senão-ainda-estrago-a-surpresa-da-miúda. Anda levanta-te que já se faz tarde! Enquanto eles trocavam mimos e risadinhas, eu esperava no meio do quentinho num nervoso crescente e treinava o ar surpreso ao ver a chávena de leite quentinha trazida pelas mãos pequeninas, que já o foram mais mas que continuam a ser suficientemente pequeninas para me enternecerem o coração de mãe. Até aposto que quando forem do tamanho das minhas vou sentir o mesmo, mas isso agora também não interessa nada. Perscruto o sol do outro lado das persianas e relembro a afirmação feita a um colega no autocarro de volta a casa. Amanhã não vai chover. Eu sei que não. O pequeno dorme com o nariz colado ao meu. Não há nada melhor que narizinhos pequeninos. Talvez só as mãos pequeninas. E o pés pequeninos. Sinto-os por trás de mim e uma vozinha feliz acorda-me Parabéns mãe!!! juntamente com um beijo. Olho e não há nenhumas mãos pequeninas o suficiente a segurar nenhuma chávena de mãe com nenhum leite quentinho lá dentro. SURPRESA!!! Ela esqueceu-se! :) Mas as surpresas não acabam aí, e ela entrega-me o seu presente. SURPRESA!!! Um desenho lindo (São sempre lindos) de nós duas e as suas melhores amigas a oferecerem-me flores. Depois segue-se o normal de um dia de trabalho (detesto trabalhar nos aniversários, detesto) mas... SURPRESA!!! O filho decide fazer um xixi pelas pernas abaixo, de pijama vestido e no meio da casa-de-jantar. Hoje faço anos, o sol brilha e eu estou feliz. Não temos tempo para comemorações com família e amigos, mas, sinto o calor de todos a chegar-me aos bocadinhos (até uma amiga do secundário se lembrou e mandou-me uma mensagem a medo que não me lembrasse dela. É claro que me lembro C. e até me lembro todos os anos do teu aniversário, apenas nunca te mandei uma mensagem, também por causa do medo). Tenho 33 anos e continuo a gostar de fazer anos. Acho que me posso dar os parabéns a mim.

terça-feira, maio 27, 2008

Quem tem uma filha, tem tudo...

- sabes quem faz anos amanhã, Joana? - é a Sofia! (:p) - não... - és tu! - pois sou! fazes uma prenda para a mãe hoje na escola? - sim. amanhã acordo muito cedo, vocês não, e vou fazer o pequeno-almoço teu preferido. amanhã pergunto-te qual é o teu preferido. - mas tu sozinha não consegues chegar à chávena da mãe. é melhor pedires ajuda ao pai. - está bem. eu acordo muito cedo, e vou acordar o pai. não. o pai acorda e vai acordar a mim, para eu fazer o pequeno-almoço teu preferido. ele vai buscar a chávena e eu ponho o leite. mas tu tens de ficar a dormir mãe. é surpresa!

Palavras (só) dele...

- mãe, xexa [fecha] a porta! - mãe, xasca [descasca]! - mãe, miéi [Miguel] está xescálxo [descalço]! [e ela a tentar ensiná-lo a dizer as coisas como deve ser?! e quando nem assim ele consegue, mesmo imitando os trejeitos de boca exagerados que ela lhe mostra, o que ela goza com ele?!]

Afinal...

a minha privação de sono forçada nos últimos anos até mostra ter alguma utilidade. 35 horas depois de me ter posto a pé a última vez, estou com tanto sono como noutro dia qualquer. Só não sei se isto é bom ou mau... [aviso à navegação: se já há algum tempo que não consigo manter-me actualizada das vossas peripécias - especialmente das peripécias-blogo-privadas - até ao meio do mês que vem vai ser o fim da picada. Tenho um monte de roupa para lavar, secar e dobrar até às quatro da matina do próximo sábado. Pelo meio, metem-se idas à depilação, cabeleireiro com os miúdos, revisão com o carro, compras de última hora, aniversário, festa de fim-de-ano da escola, aulas de natação e ballet, projectos semi-prontos, planeamento de seis dias de férias que vamos vogar segundo a vontade e mais alguma coisa de que me estou a esquecer de certeza. Depois são quinze dias completamente offline. Pela parte que me toca, sinto a falta de saber de vocês.]

Quentes e boas...

- Miguel, diz xau a eles. - xau lêles!

Comecei a trabalhar à uma...

são cinco quase seis e ainda só fiz um quarto do projecto. Acho que já não vale a pena deitar-me, pois não?!

segunda-feira, maio 26, 2008

Mas o melhor do fim-de-semana...

foi mesmo a Patile.

Que saudades de um bebé pequenino.

[e a filha que não deixa passar um dia que seja sem nos pedir mais um irmão, recarregou baterias e julgo que não vai desarmar tão depressa...]

Filho...

Um homem, não pode estar parado. Se não há bichos, então fazem-se uns biscates.

Filho...

Não há quem o descole dos bichos.

Faça chuva, ou faça sol.

Filha...

Não importa que chova e que estejamos enfiados no meio do monte, sem ligação ao mundo exterior sem ser por uma antena de televisão que só apanha três em quatro canais e um tracinho de telemóvel que apenas se digna a aparecer se estivermos no canto do quarto, virados para norte e com tempo favorável (ou coisa que o valha).

Não importa que a maioria dos nossos passeios acabem num curral ou numa capoeira vizinha.

O que importa é estar sempre muito fashion.

Coisas boas do tempo frio...

em plena de Primavera.Lareira acesa e comida feita à moda antiga.

O sabor é único.

Voltámos mais cedo...

digamos que os 6ºC a meio do dia não eram suficientemente apelativos.

quarta-feira, maio 21, 2008

A aplicação...

deixou de responder pela trigésima-quinta vez hoje. Enquanto aquilo fecha e não fecha, venho até aqui só para dizer que por aqui não se vive... sobrevive-se. Muito trabalho, pais a chegarem tardíssimo em dias alternados, miúdo com (mais uma) crise respiratória e miúda a fazer o que as miúdas sabem fazer melhor: falar sem parar. O que vale é que entramos hoje em fim-de-semana e só acabamos na terça. Bom, muito bom. A aplicação voltou a si. Até já!

Meti a miúda no saco...

literalmente.


[e torna-se óbvio que eu não bato bem da bola. é também óbvio que ela adora que eu não bata bem da bola. e como me parece óbvio também não vou comentar as caras dos pais das outras criancinhas daquele jardim a verem-nos tirar fotos com o telemóvel ao mesmo tempo que rodopiávamos e gargalhávamos. e agora a palavra óbvio escrita parece-me esquisita. às vezes deixo de gostar de ver as palavras escritas assim de repente. óbvio óbvio óbvio.]

segunda-feira, maio 19, 2008

Trazer os filhos de manhã...

é descobrir, à tarde, um mundo novo dentro da mala.[e sorrir]

Depois dos B.I.

hoje os passaportes (electrónicos). Foi rápido e tal, mas só me resta saber se me vão deixar sair do país. É que com aquelas fotografias deles... mãezinha! Ele ficou com ar alucinado de boca escancarada Eles nesta idade ficam todos assim, não vale a pena repetir. Ela com o cabelo todo puxadinho atrás das orelhas Vais ter de mostrar as tuas orelhas e com um biquinho cerrado Não podes rir. Lindos! Ou não, ou não.

Ontem...

só um de nós saía daquele estádio a sorrir.

Ainda bem que fui eu!

Spooooortiiiiiiiiing!

[embora o início do jogo parece-se mais um "solteiros contra casados" do que um encontro de "grandes", nós merecemos os dois golinhos que contaram!]

domingo, maio 18, 2008

sexta-feira, maio 16, 2008

Já ele...

mesmo já tendo jantado quando ontem o fomos buscar, encaixou umas colheradas da sopa da irmã - porque tinha grrrão! - enquanto comia a sua sobremesa e, já pronto para se ir deitar, ainda me ajudou a comer a pizza.

quinta-feira, maio 15, 2008

K.O.

Nem sei como já estamos prestes de fim-de-semana novamente. Os dias têm-se sucedido a uma velocidade estonteante. Sinto-me cansada na tentativa de me desmultiplicar por todas as tarefas que tenho para cumprir. No trabalho, os projectos que se acumulam semi-definidos e com timmings limitados mas totalmente indefinidos. Cursos para marcar sem encontrar datas onde os encaixar. Reuniões que duram dias inteiros. Em casa, parece que a roupa passou-se e simplesmente reproduz-se a uma velocidade estonteante. Não damos vazão e a minha casa-de-jantar parece-se mais com uma sala de arrumos do que outra coisa. Gastarmos o tempo útil das noites com eles também não ajuda e seguimos assim, descontentes com o caos que nos rodeia, mas incapazes de mais. Como se não bastasse, há aqueles projectos que se inventam num momento de total excitação, que dão um prazer fabuloso só de imaginar as emoções que se vai despertar nos outros, mas que me queimam os últimos neurónios funcionais por algumas destas madrugadas fora. Estou cansada. Sem vontade de escrever. Sem vontade de ler. Sem vontade (até) de fotografar. Venha o fim-de-semana prolongado. Por aqui estamos a precisar.

Ela...

é incapaz de provar pizza, mas come tomate inteiro às dentadas.

quarta-feira, maio 14, 2008

Conversas com ela...

Toca o telemóvel. É ele. - estou? olha, é só para te contar esta antes que me esqueça! a tua filha olhou para uma fotografia tua e disse: - pai, a mãe está a ficar velha! eu disse-lhe que não, e ela: - está está, pai! olha! a mãe está mesmo a ficar velha! 1º comentário: Obrigadinha filha. 2º comentário: Esqueces-te de tanta coisa e desta não te podias também ter esquecido, não? 3º comentário: Aqui a velhinha está quase a ficar ainda mais velha por isso, depois desta, é melhor que caprichem na prenda.

terça-feira, maio 13, 2008

Estou a precisar...

de um curso de argumentação. aicanerbos

Ainda do cair na realidade...

Ontem encomendei as fardas da escola para ele. Daqui a umas semanas começa a adaptação. glup.

B.I. Primeira Vez

senhas 28 e 29.

[E a minha cara de espanto ao vê-la assinar o nome dela nos papelitos, quando achava que iam ser corridos os dois a carimbadelas de Não sabe Assinar? E o espanto ao vê-la interagir com a senhora como se de uma menina crescida se tratasse e assinar o seu nome tão direitinho nas linhas tracejadas? E o meu espanto ao ver o meu espanto? Uma autêntica estalada de realidade, foi o que foi.]

domingo, maio 11, 2008

Hoje foi dia de...

Demonstration Class.

Lá recebeu o seu diploma com estrelas brilhantes, mas deu para perceber que de Cisne tem muito pouco. É, por enquanto, um patinho. Posso até dizer mais. É um patinho com queda para corredor de fundo.

Mas mostrou-se, do início ao fim, um patinho muito feliz!

sexta-feira, maio 09, 2008

2 anos e 2 semanas de ti...

Não há volta a dar. Eu não consigo acompanhar-te neste teu crescimento teimosamente rápido. Da mana, talvez por ser tudo novidade na altura, talvez, parecia que ia no carrinho da frente da montanha-russa de braços no ar e cabelo desgrenhado a tentar sorver cada instante e adivinhar o seguinte. Mas contigo. Contigo estou de braços esticados e pé fincado a tentar a travar esse TGV desgovernado, de olhos fechados, perdida nas memórias, tentando desesperadamente ignorar as evidências do que já és. Já tens dois anos e é-me difícil quantificar as tuas conquistas. Achava que não sabias as cores, mas parece que não é verdade. Achava que não sabias contar, mas se nos apanhas a fazê-lo antecipas-te e não falhas. Não fazes nada a pedido, nada. Gostas de puzzles de encaixe, de livros e de pinturas. O teu vocabulário é extenso, a construção de frases melhora de dia para dia, os tempos verbais são bem aplicados, quantificas e situas no espaço. Podes fazer isto tudo, mas sempre que penso em ti, o que me surge imediatamente é a tua meiguice. A tua simpatia e capacidade de dar. És do tipo sossegado que não pára um segundo. Bem mandado, mas há que saber levar-te. Não sabes lidar com a contradição. Perdes a calma e a razão e há que saber dar-te o espaço para te acalmares e recuperares. Queres fazer tudo sozinho: comer sozinho; vestires-te sozinho; despires-te sozinho. Queres ajudar-nos em tudo o que fazemos, e para ajudar... tem de ser sozinho. Adoras jogar à bola e tens um pontapé certeiro. És um menino de rua e a televisão para ti é apenas uma caixa. A música é para ser dançada. As cantigas para serem cantadas. Tanto brincas com os carrinhos, como embalas os bebés e passeias-os bem tapadinhos para não apanharem frio. Tanto brincas às lutas, como te sentas no toucador da mana a por bâton e tudo o que apanhares pela frente. Aqui não há brincadeiras de meninos e de meninas. Aqui simplesmente brinca-se e de preferência juntos. Anseias a ida para a escola e sempre que lá vais, perdemos-te imediatamente da vista. Quando te voltamos a ver já estás misturado num grupo qualquer a brincar com o que houver e tirar-te de lá é o fim da picada. As birras estão a ganhar contornos de tortura, especialmente as das cinco (da manhã) que simplesmente nos tiram do sério. Sorte a nossa que são poucas, caso contrário tenho a convicção que já estávamos de cabelos em pé. Tu és meigo e terno. Tu tens raios de sol no cabelo e doçura no sorriso. Tu és anjo disfarçado de diabrete. Tu és, simplesmente, alegria em estado puro. É isso que és.

Este blog volta a mudar...

e como não há nem tempo nem inspiração para mais, a Primavera representa-se assim:
adeusinho Inverno!

A minha fiilha diz que eu sou tola...

e é capaz de ter razão.

(foto da C.)

Ir à escola é muito chato...

(foto da S.)

quinta-feira, maio 08, 2008

So long, farewell

Auf Wiedersehen, Goodnight A chucha já era e já nem fala nela! * tutururu tururu tutu tutururu tutuuuuuu (*) esta noite adormeceu sem pedir a chucha e dormiu a noite TODA! Yes!

quarta-feira, maio 07, 2008

Consulta dos 2 e dos 4 1/2...

Acho que nunca tínhamos demorado tanto numa consulta como hoje, tirando talvez a primeira consulta dela. O pediatra observou-os, conversou com eles, conversou connosco, tirou as medidas e fez as observações da praxe, e falámos e falámos e falámos. Novas direcções a tomar em relação às alergias deles, e fora isso, tudo às mil maravilhas. Ficou impressionado com o léxico dele e a sua desenvoltura, e, vaticinou que daqui a uns anos a irmã que se cuide que ele vai fazer gato sapato dela (e eu penso o mesmo... ai!). Quanto às características técnicas temos 14kg para 91cm nele (P90) e 17kg para 107cm nela (P75). Em relação às alergias deles: - no caso dele, vamos abolir totalmente a soja durante uma temporada a ver se a pele tem alguma melhoria notória e manter o tratamento preventivo até o tempo aquecer definitivamente; - no caso dela, vamos alterar o tratamento preventivo, para tentar que ela passe a respirar melhor - devido ao tamanho das adenóides, a sua coluna aérea tem metade da largura que é suposto - e repetir os exames em Setembro para ver se tivémos sucesso ou não. Resta-nos pedir bom tempo, porque a partir de agora a palavra de ordem é: praia! praia! praia!

No carro...

Estamos paradas num sinal vermelho, e há um bruto descapotável que fica mesmo do lado dela. - ó mãe, podemos ter um carro destes sem tecto? - olha, não me importava nada, mas não filha. Esses carros custam muito dinheiro, sabias? - e tu não tens guinheiro? - para comprar um carro desses não, filha. - mas eu dou-te o meu, mãe! - obrigada, mas mesmo assim não chega, e mesmo que chegasse, nós já temos este carro, não é preciso mais nenhum. (pausa) - mas oh mãe, tu partias este carro todo e depois já não tínhamos carro e podias comprar aquele, pode ser mãe? a memória das criancinhas é uma coisa tramada...

segunda-feira, maio 05, 2008

Dia da mãe VI...

[prometo que é o último! :p] Nunca sei se anseie ou se tema as descrições dela sobre mim! :p Esta rezava assim:
A minha mãe chama-se Sandra e ela é muito querida! Eu gosto muito dela porque ela gosta muito de mim. Ela tem cabelo curto e preto, tem olhos castanhos, tem boca vermelha e bonita, é muito grande e eu também sou muito grande porque chego às mamas da mãe. Ela gosta de arroz com batatas fritas e gosta de tudo. Gosto de brincar com a mãe a divertir em minha casa. Gosto de ir passear com ela ao mundo das Winx. Gosto de ver televisão ao colinho da mãe na minha sala. Ela ajuda-me a comer porque eu demoro muito a comer e fico com a barriga muito cheia. Gosto muito dela porque ela é muito, muito querida! Beijinhos coração!
Safei-me!

Dia da mãe V...

Hoje foi dia da mãe na escolinha.Ouvimos uma história de encantar sobre mães e filhos e o amor que os une.Recebi um abraço quentinho em forma de pintura, desenhámo-nos em versão pinguim e comemos bolo de chocolate-azul-do-mar.Adorei tudo, do início ao fim, mas se tivesse de fazer um best of deste dia, tenho a certeza que o que encabeçaria a lista era este desenho dela e do S., depois pintada por todos os meninos da sala, a ilustrar este dia.Lindo!

As rosas...

do meu jardim

domingo, maio 04, 2008

Dia da mãe IV...

porque não custa nada tornar dias especiais em dias que fazem a diferença.

Dia da mãe III...

aqui as prendas fazem-se.

[ela apercebeu-se que estava a fotografá-los e apressou-se a esconder o trabalho... porque é surpresa :p]

Dia da mãe II...

os meus filhos foram com o pai cortar uma rosa ao canteiro para me darem. Quando me deixaram abrir os olhos e me entregaram a flor, o meu filho arrancou-ma das mãos e deu-lhe uma dentada. Há lá prova de carinho maior?!

Dia da mãe...

os meus filhos acordaram cedo como de costume e borrifaram-se para o meu presente desejado de mais uma horinha de sono de beleza. Estiveram-se nas tintas para o pequeno-almoço na cama preparado com mãozinhas pequeninas, e, antes de exigirem o deles no sítio de costume, ainda andaram de cavalo nas minhas costas e pisaram-me os cabelos. O início do meu dia da mãe parece-se muito com outro dia qualquer, mas aquela marca de fraldas disse que eu era a melhor mamã do mundo. E isso fez toda a diferença, claro!

sexta-feira, maio 02, 2008

Terá sido mesmo assim tão fácil?!


Na quarta-feira, foi cada um dos filhos jantar e dormir a casa dos padrinhos respectivos.

Nós aproveitámos para desfrutar de um jantar sossegado perspectivando uma noite de sono reparador (neste momento é melhor prenda que nos poderiam ter oferecido, obrigada!). Quando chegámos a casa, descobrimos que não tínhamos mandado nenhuma das chuchas do Miguel. Pânico!

Como não nos disseram nada, pensámos que deviam ter ido buscar a chucha que está na casa da avó Tina e deixámos esse assunto para o dia seguinte.

Para nosso espanto, ele nunca pediu a chucha, adormeceu lindamente, dormiu a noite toda (pois!), e mesmo durante o dia seguinte, ninguém ouviu este menino protestar.

É claro que ontem à noite ainda tentámos não lhe dar a chucha, mas não tivemos sucesso absolutamente nenhum (e tivemos direito a uma birra monstra a meio da noite... pois!)

Hoje, quando a avó Tina soube da noite sem chucha, decidiu não lhe dar a dita para a sesta, e por conseguinte, quando eu soube do sucesso da sesta sem chucha, apressei-me a esconder as três cá de casa, na esperança que ele nem as mencionasse.

É claro que chegou à hora de ir para a cama e ele lembrou-se das chuchas.

Eu já tinha começado a pensar neste assunto e se bem que não tinha nenhuma ideia do que iria fazer, já tinha alguma opinião sobre o que não iria dizer. Frases como: Foi o cão que levou! ou, O gato comeu! e outras que tais, estavam fora dos meus planos.

É então que ele me confronta: Mãe, a chucha? E é então que eu respondo: Acho que foi o Rufus que a comeu! Não há mais chucha!

[e agora apetecia-me desenvolver o tema "teorias são boas mas é para os outros", mas siga, que isto já vai longo]

Protestou um bocadito, fez-me fingir que andava à procura das chuchas, mas a seguir apaguei a luz, ele enroscou-se a mim tacteando-me os lábios como sempre faz e... adormeceu, tão bem ou melhor, como nos outros dias.

Terá sido mesmo assim tão fácil?

Uma coisa é certa, agora que começámos, já não voltamos atrás!

(bravo filho!)

Adenda: A noite correu bem até às cinco da manhã, em que ele acordou, lembrou-se das chuchas e não queria desistir delas. Mas depois de um bocadinho, bebeu leite e voltou a adormecer até hoje de manhã. Acho que já não há volta, a chucha já era. [espero!]

Conversas com ele...

Está sentado na mesinha a risc... pintar um livrinho de desenhos. No meio da sua cantoria imperceptível, ouço: - O pôto é bom! O pôto é bom! - o quê Miguel? O Porto é bom? - xim! O pôto é camião! [campião] quando o pai souber...

Expressões dele, para mais tarde recordar...

xexa a póta! [fecha a porta] xasca, mãe! [descasca] burráco [buraco]