quinta-feira, maio 04, 2006

Chegou o Miguel - Parto

O médico já me tinha dito, se às quarenta semanas e dois dias, o primeiro dia em que ele estava de serviço no hospital depois das férias, tudo se mantivesse igual, não havia forma de escapar à cesariana. Não há como fugir à questão, não tenho uma estrutura óssea compatível com a passagem de bebés. Aliás, eles nem sequer se conseguem encaixar. Da Joana foi assim - aliado ao facto de ela se ter enrolado toda no cordão - e do Miguel estava a acontecer o mesmo. Mas a minha teimosia, e incapacidade para aceitar esta realidade, mantinha-me a esperança de ter um parto vaginal. Sabia que ia ser quase impossível mas não conseguia deixar de pensar nessa possibilidade. Chegou então o dia e tudo se mantinha na mesma. A minha barriga empinada, teimava em apoiar a opinião do médico (e da médica que me tinha feito o CTG na semana anterior). Restava esperar pelas 20h00, a hora em que o médico entrava ao serviço. Passámos a manhã num belo passeio, almoçámos na "avó" Tina, e à tarde enquanto foram todos para o parque com os miúdos, deixei-me ficar em casa a bordar e a descansar. Com o aproximar da hora, tomei uma banhoca, depilei-me sozinha e lá fiz a famosa mala. O plano era a Joana ir dormir a casa dos padrinhos, mas como entretanto adormeceu na casa da "avó" Tina de tão cansada que veio do parque, e à hora de a levarmos ainda dormia, acabou por ficar lá para ir dormir a casa dos padrinhos do Miguel, que moram ao pé de nós. Chegados ao hospital, começou a espera. Estávamos calmos, mas depressa o tempo de espera pelo médico que tardava a chegar, começou a fazer das suas. O pai estava numa pressa de conhecer o Miguel que só visto. Eu tentava não pensar no que iria acontecer e concentrava-me naquela barriga enorme que ainda tinha. Por volta das 21h30 mandaram-me entrar para o quarto. Ligaram-me o CTG, apenas para registar os batimentos cardíacos do bebé, e canalizaram-me uma veia para o soro. Depois foi esperar. Julgava que o médico ainda não tinha chegado mas ele já estava a por tudo em andamento. Deixámo-nos ficar os dois, tranquilamente à espera. Pela primeira vez, deu jeito que o Serviço de Urgência começasse tarde na 2:. De repente, quando a série estava no melhor (é sempre assim... ainda estive para perguntar se não podiam voltar quando acabasse :p) por volta das onze horas tudo começa. A decisão já está tomada e vou ter mesmo de me mentalizar que não há outra solução. Enquanto sou levada para o bloco, não consigo impedir que um misto de desilusão e impotência se apodere de mim. Não era aquilo que queria, não era o parto que desejava, não havia nenhuma magia no que estava a ver. Entrei pelo meu pé na mesma sala onde tinha estado há dois anos e meio. Desta vez, aquela sala não me aliviou, mas deixou-me angustiada. A luz branca, os tabuleiros preparados, a mesa, as máquinas, tudo me parecia servir para tudo menos para viver a chegada de um filho. Enquanto esperava, sentia aquela tristeza a invadir-me a apoderar-se de mim e decidi por um ponto final. Carambas, afinal ia ter um bébé, o meu filho, tinha de estar feliz, não triste. Chegou a anestesista, para a epidural. Pensei que me ia custar imenso, por estar sem dores nenhumas, mas na verdade, dei apenas conta de duas picadelas de nada. Quando a epidural começa a fazer efeito, entra o meu médico e a médica que o vinha assistir. A partir daí o à vontade que tenho com ele permitiu-me descontrair. Apercebi-me de que aí a uns minutos iria finalmente conhecer o meu menino. Estando acordada e sem dores, não conseguia deixar de me concentrar no que me estavam a fazer. A epidural não chegou a tirar-me o movimento das pernas o que muito os espantou. Sentia-os a mexer e a cortar (não era dor, era apenas a pressão que eles faziam) e isso não era nada agradável. Valeu a conversa da treta que íamos fazendo. Desde os vários métodos de depilação, vantagens e desvantagens, até ao facto de a minha camada de gordura na barriga ser quase inexistente ao contrário dos músculos - o que parece complicar a vida aos médicos nas cesarianas :p - as conversas deram para tudo, especialmente para rir. Às tantas acabou a conversa e só os sinto a puxar e parecia que tudo dentro de mim, estava a ser arrancado. Começo a ouvir "Ele está mesmo lá em cima", "Tens de empurrar". A seguir sinto as mãos da médica e empurrarem-me a barriga para baixo como se estivesse a lavar roupa no tanque. Mesmo assim não chega e ouço "Tragam os fórceps". E foi assim, com a médica a empurrar-me a barriga e o médico a puxar com os fórceps que senti literalmente o Miguel a sair dentro de mim. Foi uma sensação tão mágica que apagou tudo o que senti até aí, e ainda a consigo recriar se fechar os olhos. Acho que ainda não estava todo cá fora e já se ouvia o choro de protesto. Deitaram-no sobre mim e baixaram o pano para o poder ver, enquanto cortavam o cordão e recolhiam o sangue. Aquele corpinho meio azulado e sujo. As pernas e braços esticados à procura de protecção, o cordão que nos uniu durante os nove meses, e o choro, aquele choro encheu a sala de vida e apagou a visão de uma sala estéril e impessoal. Começaram as apostas do pessoal na sala para acertar no peso do rapaz. Quem ganhou foi a enfermeira com a sua aposta nos 3,500kg. Perguntei se ainda tinha nascido no dia 25, e responderam-me que sim. "Mas não queria que ele nascesse neste dia, era?!", perguntou a anestesista, "Olhe por mim, tanto dava, mas até calha bem, que assim poupo um dia de férias todos os anos!", foi a resposta que saiu. Há que ser práctico! :p O que se seguiu não foi muito agradável porque não tinha nada que me distraísse do que me estavam a fazer. Sentia-os a puxar, e repuxar, a mexer, a aspirar. Só os ouvia falar que as trompas tinham muto bom aspecto o útero também, etc e tal. às tantas, aquela pressão toda deixou-me sem forças e parecia que não ia aguentar. A anestesista decide dar-me qualquer coisa para dormir só enquanto estavam a acabar, mas o que ela deu não fez efeito nenhum. Acho que a excitação era tanta que nada pegava. Voltaram a trazer-me o Miguel, e demorei-me a beijá-lo e a olhá-lo. Vinha a dormir, mas foi sol de pouca dura, porque o tempo que esteve no berçário com o pai, passou-o a chorar. Finalmente, saí do bloco e regressei ao quarto. Atrás de mim, um choro ecoava no corredor. Era o Miguel e o papá babado que vinham ao meu encontro. Assim, que a enfermeira o deitou junto ao meu peito, não foi preciso ninguém dizer-lhe o que fazer. Agarrou-se à mama com as forças que tinha e assim ficou durante quase duas horas. O pai entretanto regressa à casa e como já estava apenas a mamar para se consolar, levaram-no para o berçário, pois eu não me podia mexer durante essa noite. Não consegui pregar olho, e cada choro que ouvia pensava nele. Por volta das cinco horas, telefonei ao berçário a dizer que podiam trazê-lo assim que acordasse pois eu estava acordada. Trouxeram-no às sete, e ele vinha acordado mas calmo. Pelos vistos tinha dormido a noite toda e o choro que ouvia não era dele. Aqueles olhos, aquela cara, tudo naquele bebé tão pequenino, me fazia sentir abençoada. Seja que de maneira for, o dar à luz um bébé é algo de que não se esquece, algo que nos marca, e para mim, depois de os ter junto a mim, nada mais importa. Concentro-me apenas naquele ser indefeso, que traz ao de cima o que de melhor há em mim.

51 comentários:

Ana F. disse...

:)

Lindo! Fiquei comovida.

Ana Rute Oliveira Cavaco disse...

Mas nem sequer pudeste pedir que tentasse provocar? Que frustração...
O que interessa é que correu bem!
(eu acho que me passava por não poder escolher!)

Anna^ disse...

:`)

Só discordo numa coisa,não precisas que um filho te faça sentir o melhor que há em ti!!!Porque não sendo perfeita tens sem dúvida um coração ENORME.

Uma bjoka cheia de amizade ":o)

rosinha_dos_limoes disse...

:o)
Ultimamente só consigo sorrir cada vez que entro aqui ... porque será? :o)

sandra disse...

Adoro a forma como escreves... tão sentido, cheio de amor e carinho.
Bjinhos e tudo de bom

Sefas disse...

Que emoção, até me vieram as lágrimas aos olhos! Não só pelo que li, mas tb porque me fizeste reviver a minha cesariana há exactamente 2 anos atrás, apesar de as coisas não se terem passado da mesma maneira.
Um grande beijo

Karla disse...

Lindo! :)

Xana disse...

Pois. Não conheço essa sensação de desânimo. Depois de 12 horas em trabalho de parto, grande parte sem epidural, agradeci a cesariana.

Mas compreendo-a. (Acho que tb a sentiria!)

E não ficaste a primeira noite com o Miguel pq?
Eu fiquei e apesar de não poder fazer-lhe nada (chamava a enfermeira qd era necessário), soube-me muito bem!!

Beijoca!

Licas disse...

Para não variar gostei muito, muito. Até uma lágrima teimosa fez questão de se instalar no meu olho...parecia a minha cesariana.
1 bjx grande

a mamã Paula disse...

Estou sem palavras...emocionada, e devo confessar-te que estava ansiosamente à espera do teu relato.

Bjs

Patrícia disse...

Lindo!!!!
Eu também tive o meu filho de cesariana pelas mesmas razoes que tu: o meu corpo nao cedeu, nem o meu filho encaixou na bacia. A probabildiade de acontecer o mesmo numa segunda gravidez é grande. Eu também tenho pena e gostava muito de ter um parto normal.
Ao ler o que escreveste identifiquei-me logo, porque também eu estou sempre a desejar em ter um parto normal, quando decidir ter o 2º filho. Parvoices...

O teu Miguel é lindo... Parabéns

Patrícia.

1gota disse...

:)

(com uma lagrimita no olho)
:*

Gonio disse...

Inesquecivel, os momentos mais mágicos das nossas vidas,sem duvida!
Beijinhos,

Susie disse...

Muito bonito :-)

Não há coisa mais bonita do que ver nascer um filho. Seja de que forma for e desde que tudo corra bem! Isso é mesmo o mais importante.

(Se pensares que há uns largos anos serias provavelmente uma daquelas (muitas) mães que morriam no parto...podes agradecer teres nascido no século XX e teres a possibilidade de ver nascer um filho, completamente consciente, sem ser de uma forma "natural"!)

Cláudia e Biducas disse...

Eu acho que estava tão subido por isso mesmo, para que tivesses aquela sensação de expulsão!! Eu acho que tu tens mesmo uns anjinhos a olhar por ti!

Ana disse...

eu também ainda me lembro do toque da pele dela, quando nasceu... é mesmo um momento muito mágico!
bj

susyr disse...

parto vaginal ou cesariana, o que interessa é que tenha corrido tudo bem e a sensação única de poder gerar um filho, independentemente da maneira que for!!
beijos grandes

Jolie disse...

Ana Rute, é o meu corpo o responsável por não ter opção de escolha no que diz respeito ao parto, e a menos que arranje um novo... tenho de me aguentar! E agora não sinto nenhum tipo de tristeza por ter sido cesariana.

Xana, tanto a Joana como o Miguel nasceram perto da meia noite, o que significa que não tenho mobilidade da cintura para baixo durante practicamente a noite toda, e que estou ligada a soros e analgésicos. Acho muito racional não ficar com eles nessa situação.

Xana disse...

O que eu queria perguntar (se calhar não fui mto clara) é se isso foi uma opção tua ou é procedimento do hospital.

Por acaso pensei nisso, mas ainda assim! Do J. estive apenas duas horas sem ele, e custa-me imaginar a primeira noite com ele longe... Até pq das duas vezes não consegui pregar olho com a excitação.
(Mas nada disso foi opção minha, foi assim que aconteceu e eu gostei, confesso.)

(Não estava a criticar a opção, estava apenas a tentar perceber!)

InêsN disse...

:o)

um beijo grande

Tia Moky disse...

Adorei o relato! Vivi cada momento!

Beijos

MamãMoky&Natacha

Ana Rodrigues disse...

Lindo o teu relato! Emocionante! (como sempre)
:-)

Os meus foram os 3 de parto normal sem epidural.
O que demorou mais tempo (desde a chegada ao hospital até o nascimento) foi a Rute, que demorou 6 horas.

carla disse...

Lindo!!!

Beijos

Mamuska disse...

Bonito ralato de um lindo parto! :)
Beijosss

Gina A. disse...

A tua descrição da cesariana fez-me recuar no tempo... também eu senti os puxões e abanões, enfim... todo o tipo de movimentos!
Mas é como dizes... quando os vemos é algo mágico e esquecemos tudo!!!
Foi um relato muito bonito! :)
Beijos

Anónimo disse...

Que parto maravilhoso!

Seja de cesarea, ou parto vaginal, o nascimento de um filho é sempre dos momentos mais emocionantes nas nossas vidas. Parabéns!

Beijinhos

S.A. disse...

Uma mulher de sorte!!

(se bem que esse espiríto positivo deve ser meio caminho andado!)

Sophie disse...

Estes relatos são sempre emocionantes e bonitos quando tudo corre bem.
Eu também sentia os movimentos e puxões.

Docinho disse...

Não podia deixar de escrever...
Quando a minha filha nasceu, ainda não tinha encaixado e acabei por estar 4 horas à espera e nada... a minha médica viu que estava a começar a prejudicar a bébé e disse que ia fazer cesariana...
Senti uma tristexa enorme pq parecia q tinha falhado, que não ia ser uma coisa romântica, normal...
O meu marido pôde assistir e quando a tiraram de dentro de mim, percebi que a emoção era a mesma, a felicidade era incontrolável e que as lágrimas tinham o mesmo sentido!!!! Todo o sentido...

O que importou nessa altura foi ter o meu marido e a minha filha ali... comigo... juntos... o resto, passou uma semana depois qd as dores foram embora : )))

O momento é mágico e o corpo de cada mulher tem as suas artimanhas para nos dar esta alegria : )))

beijinhos com testemunho vivo

Clara disse...

Aqui a "tia" ficou comovida pela forma como descreveste o parto, pela tua serenidade.

1 beijo enorme linda

Anabela disse...

Foi um parto bonito, linda!
Acho que esse romantismo associado ao parto normal não faz muito sentido... pelo menos para mim... O que conta é que os nossos filhos nasçam bem e sem complicações.
Muitos beijinhos para vocês.

ddm disse...

Apesar de as probabilidades de um parto normal nesta gravidez, diminuam a cada dia que passa... eu ainda preservo a esperança de que isso possa acontecer. Por isso compreendo bem aquilo que sentis-te.

De qualquer maneira, o nascimento de um filho é sempre único, sempre belo, sempre memorável.

Continuem bem!
Beijinhos!

A Saltarica... disse...

E rio... e vêm-me as lagrimas aos olhos ao mesmo tempo, ao ler este teu post!

Cada nascimento é mágico e descreveste-o muito muito bem (sendo eu ainda leiga na materia ihih)!

Bjinhos

Fitinha Azul disse...

E pronto lá chegou a lagrimita no canto do olho...

Tudo de bom!!!

dia-a-dia disse...

... E foi um parto lindo na mesma, vês? :)))

Todos os dias cá vinha na mira deste relato de parto! Gostei muito de ler.

Agora explica-me só uma coisa e perdoa-me a ignorância: para mim é novidade essa do uso de fórceps em cesarianas... julguei que só se aplicavam em partos vaginais... Tens conhecimento de outros casos assim?

Parabéns redondinhos, mais uma vez!

;)

Helena disse...

Gosto tanto de ler as descrições dos partos :)) Estou ansiosa por assistir a um parto... a minha mãe (é médica) quando estudava assistiu a bastantes porque ia lá ao Serviço mas eu ainda não tive coragem, é um momento tão vosso, tão familiar.. :) *

Smas disse...

Lindo!
E assim vou dormir mais feliz!
Bjs

Jolie disse...

dia-a-dia, só soube que também se usavam fórceps em cesarianas, umas semanas antes de ter o Miguel. Aconteceu o mesmo a uma colega de trabalho.

Os fórceps são usados no caso do bebé estar muito subido ou já bem encaixado (mais frequente nas cesarianas de emergência). Nos comentários do haloscan também está um testemunho de cesariana e ventosa.

Parece que todas as combinações são possíveis mesmo.

Adriana disse...

Relato lindíssimo
Muitas beijocas

Jolie disse...

xana, eu não pensei que estivesses a criticar, limitei-me a explicar o porquê de eles não terem ficado comigo. Da Joana não era mesmo capaz porque estava estafada do trabalho de parto.

São as enfermeiras de neonatologia que sugerem, mas é a mãe que decide.

joana disse...

Antes de mais parabéns pelo Miguel!
Gostei muito de ler o teu relato, pois embora seja de uma cesariana (menos comum do que o parto normal), foi uma relato calmo e que me transmitiu serenidade.

Um dia gostava de ler um relato tão calmo e sentido como o teu, mas de um parto dito "normal".

Assim, quando chegar a minha vez talvez me lembrasse deles e fosse mais calma e a pensar que os partos não são todos tão "terriveis" e "dolorosos" como se ouve.

Porque acho que a parte psicológica também ajuda!

Mais uma vez muitos parabéns!
joana

Anónimo disse...

O que conta é o amor que sentimos por eles, a razão e como foram gerados. Para mim do dia do parto o importante é termos finalmente nos braços aquele pequeno ser que transportámos dentro de nós durante 9 meses e que aprendemos a amar mal sabemos que estamos grávidas.Se sai de uma maneira ou de outra tanto importa, o que interessa é que corra tudo bem e que nasça com saúde.

39 disse...

A-DO-REI! Imagino-me logo a escrever um post igual a este... risos

A Tendinha disse...

São os dias mais lindos e mais marcantes da nossa vida! :)

tomodoro disse...

não sei o que te diga... apenas, obrigada por partilhares esse momento.

Beijinhos

XanaA. disse...

Gostei muito da descrição do parto do Miguel. :) Também desconhecia o uso dos fórceps...

Bjs

Bala disse...

Antes de mais, parabéns.
Fiquei emocionada!
De facto, há momentos que são mágicos e inesquecíveis e o teu relato comprova-o.

Bjs

Mamã artesã disse...

Adorei a tua descrição. É duma calma tal que até nos transmite serenidade. Já desconfiava que o tinha tirado com fórceps por causa dos vermelhões que se vêem na fronte mas o que interessa mesmo é que esteja tudo bem com voc~es e já vi que sim.
Joquinhas
Sofia

Unknown disse...

http://www.ican-online.org/vbac/cephalopelvic-disproportion-cpd

se quiseres saber mais

Jolie disse...

cat, obrigada pelo link! :)

Miúda disse...

Porque é que eu não vi este post? Se a minha cesariana fosse assim eu n me teria importado :)