domingo, dezembro 31, 2006

sexta-feira, dezembro 29, 2006

Fases...

Desde que engravidei da Joana que a contagem do tempo se modificou. Agora mede-se em fases... Fase das quebras de tensões, dos inchaços, do mau dormir, dos pés inchados, da subida do leite, das variações de humor, dos dentes, do começar a andar, das birras, dos pesadelos, dos porquês, do medo, do fazer sozinha, dos "como é que...?", do não, do "eu é que sei", do não querer tomar banho, do não-gosto-disto-quando-ontem-ainda-gostava (e provavelmente em casa de sicrano gosta e repete)... E só de pensar as fases que ainda me esperam... ui!

Algumas diferenças...

Ela

... tinha um prazer enorme a mamar. A mama, era o seu porto de abrigo.
... para dormir a mama era o seu soporífero. Nem chucha, nem boneco, nem fralda conseguiram alguma vez fazer as vezes da sua maminha.
... desde muito cedo, que me afagava com as mãos enquanto mamava. Fazia-me festas nas mãos, na cara, enrolava-me o cabelo. Lembro-me tão bem destes carinhos que ainda os sinto.
... mamava tranquila, onde quer que estivesse. Raramente se distraía.
... só me mordeu duas vezes, quando os dois primeiros dentes nasceram (aos quatro meses e meio). Ralhei-lhe e nunca mais voltou a morder-me.
... a comida de prato foi sempre uma batalha (durante o primeiro ano, a mama era o seu alimento principal). Provar coisas novas era (é) quase impossível.

Ele

... gosta de mamar, mas quando está satisfeito pára. Raramente a mama serve de consolo.
... se não tiver fome, a chucha ajuda-o a adormecer se estiver nervoso. Se estiver com sono, não precisa de nada para dormir, vira-se e dorme.
... desde cedo, que me aperta enquanto mama. Belisca-me, torce-me a pele com os dedos, puxa-me os cabelos, dá-me palmadinhas e arranha-me repetidamente. Acho difícil esquecer-me disto :p
... quando nasceu, demorava eternidades a mamar. Agora mama num ápice, sempre com pressa e com medo de perder o que se passa à sua volta.
... por volta dos cinco meses, mordia-me (sem dentes) de vez em quando. Desde que tem dentes (sete meses) nunca mais me mordeu.
... difícil, é não lhe dar da nossa comida. Já come arroz à colher, esparguete aos bocadinhos e carne desfiada. Não come muito (em quantidade) mas come com muito prazer. Ainda não lhe dei nada que ele não gostasse.

Já estamos...

de olhos postos em 2007. Que este novo ano nos traga aquilo que realmente faz falta a todos nós: muita saúde, muita alegria, muito amor, muita paz... ... mas já agora e se não for pedir muito, um bocadinho mais de dinheiro, ninguém recusava, certo?! Feliz 2007 para todos!

quinta-feira, dezembro 28, 2006

Do "estar doente"...

Ele ... quando lhe tento medir a temperatura no ouvido, fica imóvel e sereno, à espera que dê o assunto como terminado. ... quando o deito de costas, nem que seja para trocar a fralda, esperneia, chora, mexe-se sem parar (julga que lhe vou limpar o nariz) ... o antibiótico, xaropes e supositórios, entram a custo e muita força de braços ... não me larga o colo, nem para dormir Ela ... só o antibiótico entra e sob a ameaça "ou isto ou o foguetão (supositório)!" ... os xaropes são tomados na proporção de 1/25 (1 para dentro; 25 para cara, cabelos, roupa, mãos, etc) ... frase(s) mais ouvida(s): - Eu não estou doente... É só um bocadinho! Não é preciso foguetão! Não tenho febe!

Insónias...

Acabámos de jantar por volta das onze da noite. Só nos deitámos por volta da meia-noite e o Miguel só adormeceu lá pela meia-noite e meia. Às quatro e tal, acordo com a Joana a tossir violentamente. O pai já lá estava com ela, mas era impossível conseguir adormecer a ouvi-la naquele estado. Levanto-me para lhe dar xarope para a tosse. Mesmo a dormir, recusa-se a tomar e pouco ou nada entra (é um inferno dar-lhe medicamentos). Pouco depois, a tosse começa a acalmar e o pai regressa para a cama. Eu é que já não tenho sono. Vou preparar a roupa deles, passo a ferro a minha, tiro a sopa dele do congelador, dou um jeito na sala. São cinco da manhã e tento enfiar-me na cama novamente. Não dá. Volto a levantar-me, ligo o computador, começo a organizar umas fotos. O Miguel acorda para mamar e a seguir tomo um duche interminável. Visto-me, seco o cabelo, passo mais roupa a ferro, faço um post e continuo a organizar as fotos. Às seis e meia o Miguel acorda novamente, espero um pouco para ver se ele se cala, mas... o pai assoma-se com ele ao colo e vocifera uns impropérios sobre eu estar ao computador (:p). Dou-lhe de mamar e protesto de volta com o pai. Arrumo a louça que estava a secar, ponho os antibióticos a jeito, tomo o pequeno-almoço e às sete e meia estou a sair de casa. Chego ao trabalho ainda antes das oito. Sem trânsito e sem problemas para estacionar. Sinto-me cheia de energia. [e na primeira noite em que o meu filho dorme umas cinco horas seguidas, acordo uma hora antes dele e não consigo voltar a dormir... irra! Amanhã repete, sim filho!? :p]

Fomos ver as luzes...

Lisboa fica tão bonita. Só dá vontade de passear pelas ruas demoradamente, sempre de cabeça no ar. A verdade, é que acabámos por nem sair do carro, mas quando os miúdos estiverem recuperados, lá voltaremos... (Se fosse sempre assim perdia a piada, certo?! Mas era giro... :p)

quarta-feira, dezembro 27, 2006

Nós por cá...

continuamos muito ranhosos e febris. A Joana foi no final da manhã para a escola porque a genica voltou e apenas a tosse persiste. O sr. Miguel é que ainda está muito entupido, sem apetite e muito mole (a febre ainda não deu tréguas). Ficamos mais um dia de molho, a ver se a coisa se compõe.

segunda-feira, dezembro 25, 2006

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Ao fim...

de desejar "Feliz Natal" uma centena de vezes, as palavras já me soam a falso (por muito sentidas que sejam). Depois de retribuir por email os inúmeros desejos de Boas Festas que foram chegando da mesma forma, as teclas já escrevem palavras repetidas e frases cada vez mais curtas. Depois de ler uma catrefada de postais em formato digital (com palavras sentidas que me encheram as medidas) fiquei com saudades dos velhinhos cartões em papel, que iam chegando à caixa do correio, com palavras escritas em linhas mais ou menos direitas, pelas mãos de quem nos quer bem. Decidi que para o ano, ia escrever postais desses, e anotei no dia 1 de Novembro da minha agenda novinha em folha: "comprar postais". E quando chego a casa o que tinha à espera?! Uma caixinha do correio cheia de postais dos tais escritos a esferográfica e cheios de carinho. Escritos por amigos e família, e não por uma qualquer marca, que tem por único objectivo a sua própria promoção. Gostei tanto!!!

Tradições...

este ano falhámos a tradição de montar a árvore no dia 8 de Dezembro. Para compensar, vamos iniciar outra: Deixar os sapatinhos na lareira. Cada um de nós tem uma daquelas meias catitas penduradas na lareira, mas tenho saudades dos tempos em que a tampa do fogão era o local mais cobiçado para deixar o nosso (maior) sapatinho, só por ficar mais perto da chaminé. Dia 24 antes da caminha, cada um de nós vai deixar o seu sapatito na lareira... o que será que o Pai Natal nos vai lá deixar?! (a Joana sabe que as prendas que estão debaixo da árvore são oferecidas por alguém. Não as tenta abrir, mas há lá uma que por ter um chupa, lhe está a fazer umas cócegas... No nosso Natal há as prendas da família e dos amigos, que se abrem à meia-noite - mesmo! - e a prenda mistério do Pai Natal que só vai aparecer durante a noite, para eles abrirem assim que acordarem no dia de Natal) Adenda: O espírito Natalício está a aparecer muito devagarinho... por eles e por causa deles!

quinta-feira, dezembro 21, 2006

E a resposta é...

O Miguel! Adoro este biquinho que ele faz. Derrete-me. UH! UH! UH! (O safado já corre tudo agarrado às coisas e hoje descobri que já se aguenta em pé sozinho durante alguns segundos... aaaaaiiiii... dormir a noite seguidinha é que nem por isso... :p)

Qual é coisa, qual é ela...

que tem um gorro vermelho e faz UH! UH! UH! huuummm?

E o beta...

já não é beta. Será que arrisco?! Alguém com um blog muito grande já fez a migração?! Correu bem?! [aquilo tem funcionalidades tão giras!]

Boas Festas!

Este ano, ao contrário do anterior, não há cartão animado. Mas não podia deixar de desejar a todos os que passam por aqui, um Feliz (mas mesmo muito feliz!) Natal! Que 2007 seja generoso com todos nós. Boas festas! (não devo conseguir desejar boas festas em cada um dos blogs que gosto de ler, por isso, este post faz as vezes... pode ser?!)

Teve azar...

Ela costuma ver os desenhos animados até à hora das notícias. Protesta quase sempre, mas não tem outro remédio senão aceitar. Ontem virou-se para o pai e disse: Ela - Sabes pai, já pedi ao Pai Natal uma tuvisão grande! Assim muito grande! Pai - E para é que queres a televisão? Ela - Para por no meu quarto e poder ver os bonecos! Tiveste azar no primeiro pedido ao Pai Natal, moça! Os papás não gostam de televisões no quarto das criancinhas :p

quarta-feira, dezembro 20, 2006

terça-feira, dezembro 19, 2006

Conversas com ela...

(A tomarmos banho as duas) Ela - Sabes, mamã, quando eu for grande, trato do Miguel, aspiro o aspirador, faço o jantar contigo, tenho maminhas grandes como as tuas e pêlos! Vou ter assim uns braços muito compridos e trato do Miguel. Eu ajudo-te mãe! Será?!

Há poucas coisas tão boas...

como um fim-de-dia, sem luz, que não a das chamas inquietas. Sem som, além do suave crepitar do lume. Sem conversas, apenas o sentir o calor dos nossos corpos. Sem nada, a não ser tudo. E finalmente a vida mostra com todo o seu fulgor o seu significado. E não podia ser melhor...

Alguém sabe...

onde é que se compra um manual para mães com filhos na escolinha?! É que ontem quando fui buscar a miúda, além de a trazer a ela, trouxe ainda saquinhos com lembranças de Natal que dois colegas da sala dela tinham levado para distribuir por todos... Ai isto funciona assim?! [foi novidade tanto para mim como para a educadora que também nunca tinha visto...] Nós por cá, limitamo-nos a umas surpresas (com bolas de Natal, tintas brilhantes e purpurina) que estamos a fazer as duas para dar à educadora, à auxiliar e à directora. E com a falta de espiríto Natalício com que ando, já é muito bom! :p Adenda: Eu até achei simpático dos pais (ou deverei dizer, mães?! :p) mas fico sempre sem jeito quando nos oferecem coisas e eu não tenho nada para retribuir. São lembrancinhas, coisas baratas, mas que mostram que pensaram neles. Estou dividida na minha opinião sobre a coisa...

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Ceia de Natal (III)

Há pelo menos seis anos que temos esta ceia (amigos corrijam-me se estiver enganada) nos moldes actuais. Os amigos de sempre, no restaurante que não é de sempre mas já está lá perto, e, a cada ano que passa, mais crianças. A árvore de Natal mal se consegue ver no meio dos presentes que se vai deixando à chegada. A conversa flui. Matam-se saudades. Dá-se colo, mimo e gritam-se ralhetes e proibições de abrir os presentes que estão mesmo ali à mão de semear. E mesmo eu, que continuo despida de espírito Natalício, vibro com estes momentos. Não é apenas mais um encontro. Não é apenas mais uma reunião. É o nosso jantar de Natal. A única coisa que mudava nesta ceia era o local. Não que não goste do restaurante, nada disso, mas porque preferia que não tivéssemos de sair nessa noite. Que pudéssemos pôr os miúdos na cama e ficarmos à conversa pela noite dentro. Com uma lareira a servir de companhia. Uns chazinhos e umas fresquinhas. Se fosse assim seria perfeito. Quem sabe para o ano... hummm?!

domingo, dezembro 17, 2006

Primeiras vezes...

Fomos ao circo, a segunda vez da Joana e a primeira do Miguel. Não imaginávamos que ele ia gostar tanto como gostou. Muito atento ao que se passava, dava pulinhos e batia palminhas. Só adormeceu mesmo no final fruto do cansaço acumulado. Este ano, as cores dos carrosseis à saída do circo eram mais que apelativos à Joana. Quis andar, nós deixámos e foi o delírio. Acho que vou ter companhia para as montanhas russas daqui a uns anos!

Saídas (dela)...

Enquanto o pai prepara o jantar e eu trato do irmão, ela está aterefada a colocar os presentes debaixo da árvore de Natal. Instala-se o silêncio e lá vou eu direita a ela. Estava a comer um chocolate que vinha com uma prenda. Mandei-a ir contar ao pai o que tinha feito. Pai - O que é que tu fizeste, Joana?! (silêncio) Pai - Diz lá o que é que fizeste senão ficas de castigo por não contares. Ela - Eu estava a por os presentes na ávore... e um tinha um chocolate... Pai - E depois?! Ela - Depois fiz uma magia assim muito grande e o chocolate desapraceu! Safada!

sábado, dezembro 16, 2006

Primeiras vezes...

A minha filha acabou de ficar sozinha na festa de anos de uma coleguinha da escola. E crescem, e crescem, e crescem...

sexta-feira, dezembro 15, 2006

A (nossa) primeira festa de Natal da escola...

Adorei! Adorámos! Tudo muito simples, mas muito apelativo para a baba dos papás, avós e outros que tais. O espectáculo começou com a exibição de várias fotografias deles desde Setembro. Depois, começou a história. Vários heróis das histórias infantis (educadoras) estavam muito tristes porque nos livros deles não se falava do Natal. O que seria o Natal afinal? Assim, cada personagem, auxiliou-se dos seus fiéis companheiros de palmo-e-meio para perceber o que era o Natal. O João (do pé de feijão) e o gigante chamam as restantes personagens da história (os meninos de 4/5 anos) e conseguem descobrir o que é o Natal! Escrevem uma carta e vão enviá-la a cada um dos restantes heróis que continuavam tristes. Primeiro foi a bruxa (da casinha de chocolate) com a ajuda dos bebés, transformados em Maria e João, que descobriu que o Natal era música. Depois, as fadas da Cinderela e os vários príncipes e princesas descobrem que o Natal é magia! A seguir é a vez do lobo mau, da mãe porquinho e da sua prole de porquinhos cor-de-rosa, perceberem que o Natal é solidariedade. A Branca de Neve e os seus anõezinhos chegam à conclusão que o Natal é alegria. A Bela, o Monstro e os móveis do palácio ficaram espantados quando souberam que o Natal é dar e receber. Finalmente a Rainha de Copas e o seu exército (sala dos 3 anos) juntamente com a Alice reconheceram que o Natal é bondade. Cada soldadinho ainda teve direito a dizer, ao microfone, o que era a sua definição de Natal. A Joana acha que Natal é a árvore de Natal (que por sinal ainda não está montada aqui em casa :p) mas houve um que não se juntou à maioria e acha que o Natal são carrinhos de corrida! (foi a risota geral) O Natal é tudo isto, e uma festa de Natal é um conjunto de pais/avós/padrinhos/etc babados, de máquinas fotográficas e de filmar em punho, que batem palmas freneticamente e soltam ooohhh's e gritinhos de entusiasmo, que esticam dedos e acenam adeus, apenas por verem os seus mais-que-tudo em camisola e collants, de caras pintadas ou fatos de papel crepe, aos pulos por um palco fora. Foi bom!

Frio?!

Não sei o que é isso!

A duas...

Já comecei ontem a minha ronda pelos saldos, ou melhor, "Ofertas de Natal". Para mim, chamem-lhe "Promoções", "Baixa de Preços" ou "Ofertas de Natal", desde que baixem os preços são saldos (e estes iam dos 30% aos 50%). Como o dia estava tão agradável, decidi ir buscar a Joana mais cedo e passar o resto da tarde só com ela. Dar-lhe uma injecção de mãezite para ver se ajuda a passar esta fase de insegurança. Ficou feliz por me ver tão cedo. Fiquei com ela na sala enquanto lanchavam e foi um delírio para ela e os outros (é sempre assim, todos querem falar com o pai/mãe que está na sala, todos querem contar as novidades, todos querem atenção). Saímos e fomos passear para os jardins da EXPO (nunca me vou habituar a chamar-lhe Parque das Nações). Brincámos com as experiências e com a água, corremos, pulámos. Dei-lhe o colo todo que ela quis, enchi-a de mimo. Rimos (muito). Ela lá ia pedindo um gelado (pedido habitual nos nossos fins-de-tarde de Verão) e quando começou a escurecer, levei-a a uma loja da Olá. Um dia não são dias, e este dia tornou-se dela. Comeu o seu primeiro Cornetto de morango, um gelado dos grandes porque ela já é crescida! Os olhos brilhavam. Os dela e os meus. Voltámos para casa e desta vez não houve birras, nem choros, nem nada. Esta é a solução que me convence. Sem dor, apenas alegria. Adenda: [Nem sei como me esqueci de registar algo tão importante, que deu todo o sentido a esta tarde a duas] A caminho de casa, no meio de um silêncio inesperado, diz-me: - Eu sou feliz mamã!

quinta-feira, dezembro 14, 2006

E o blogger...

insiste que mude para a versão beta. mudo, mudo, mudo. Só quando souber que os meus 1290 posts (deste blog) estão tão seguros na nova versão como nesta.

Detesto...

ambientadores de casa-de-banho.

O nascimento...

dele foi programado em função de alguns factores, desde a estação do ano (eu achava que ter filhos entre Abril e Maio é que era fixe) à idade da irmã aquando o nascimento (a diferença de dois anos e meio sempre foi a minha meta). Nasceu em Abril e têm dois anos e meio de diferença. Esta diferença de idade, era também conveniente por causa de certos extras (mais onerosos) associados aos filhos... as cadeirinhas do carro, de comer e de passeio, por exemplo. Sobre a cadeirinha de passeio, um defeito de fabrico num carrinho do tipo bengala que tínhamos comprado, deu-nos a oportunidade de comprar um novo carro a um excelente preço. Ainda bem, porque ainda hoje a Joana adora andar no carrinho dela. Em relação à cadeirinha de comer, a Joana ainda usa algumas vezes mas como têm (ainda) horários de refeição diferentes, não há problema. Onde podia haver alguns problemas era com a cadeirinha do carro, pois estávamos dependentes do peso dos dois. Mas até nisso tivemos sorte. O Miguel que já bate com os pés no banco quando anda dentro do ovo (o que é perigoso) faltam-lhe apenas uns duzentos gramas para os nove quilos (peso "mínimo" para mudar de cadeirinha e poder viajar de frente). A Joana já está demasiado alta para a cadeira dela e faltam-lhe uns trezentos gramas para os quinze quilos (peso "mínimo" para a cadeirinha do grupo seguinte). Por isso, quando chegar a nova cadeirinha da Joana, o Miguel passa para a dela e está o assunto arrumado. Onde eu pensava que não ia conseguir poupar nada, era na roupa. Sexos diferentes e estações do ano opostas. Aqui realmente a poupança não é tão grande (ai os vestidos...) no entanto, embora a Joana nunca tenha sido um bebé pequenino, como os rapazes são naturalmente maiores que as raparigas e ele ainda é um pouco maior que a média, ele está a vestir a roupa (bodies, babygrows, casacos, fatos-de-treino, blusões, camisolas, meias, etc.) que a Joana vestia no inverno do seu primeiro aniversário! Disto tudo a única coisa que me ocorre dizer é: Melhor que isto é difícil! (Melhor só se o Miguel fosse outra miúda e igualmente grande!)

quarta-feira, dezembro 13, 2006

Das rádios que eu ouço...

[as conclusões a que chego depois de estar mais de uma hora presa no trânsito] ... o pessoal é porreiro, têm vozes radiofónicas, dizem umas piadas que fazem rir, a música é a que eu gosto, maaaas... o tempo gasto nos anúncios enerva qualquer um. ... a música é a que eu gosto, pouco tempo gasto em anúncios, as vozes dos apresentadores até soam bem, maaaaas... quando se tentam armar em engraçadinhos é o salve-se quem puder. ... o pessoal é porreiro, têm vozes radiofónicas, o humor é do melhor, os anúncios são q.b., maaaas... a música que passam não tem nada a ver comigo. Resultado: zapping radiofónico!

Más ideias...

Lembrar-me de limpar o congelador às onze da noite. Má ideia... muito má ideia!

terça-feira, dezembro 12, 2006

Ao contrário...

do que me vaticinaram. A minha filha já entrou para a escola há uns meses, os anúncios a brinquedos já começaram há umas boas semanas, sabe que somos nós, amigos e família que lhe compra as prendas (o Pai Natal traz apenas uma prenda surpresa, pequenina, porque há muitos meninos a quem dar prenda) e ela continua sem pedir nada. Boa! [Nós também não incentivamos nada os pedidos dela. Não andamos sempre a perguntar-lhe o que ela quer receber, não incentivamos que os outros o façam, nem lhe damos catálogos de brinquedos para a mão para ela fazer bolinhas no que quer. Gosto assim.]

Há uns tempos...

alguém me disse que só considerava amigos, aqueles que tinha conhecido nos tempos de escola. Os que vinham de longe. A frase chocou-me e entristeceu-me, confesso. Foi dita há meses e continua a ecoar-me na cabeça de vez em quando. Cada vez concordo menos com ela. Para mim, a amizade verdadeira não tem nenhuma data limite para nascer.

Ela...

aos quase 38 meses (acho um piadão dizer a idade dela em meses... é um choque!). Anda numa fase complicada. As birras são frequentes o que nunca foi normal nela. Surgem agora as primeiras manifestações de ciúmes em relação ao irmão. Acho que o facto de ele ter começado a movimentar-se por ele próprio e a interagir mais com todos, despoletou este sentimento. É tudo muito subtil, mas eu julgo que ela esteja a sentir-se mais insegura e a marcar território. Nós vamos levando tudo com muita calma, muita conversa e muita orelha mouca aos ataques de choro e gritos que vão aparecendo de vez em quando. Mas também já houve uma vez que a paciência acabou. Já estávamos atrasados para um almoço com amigos (no primeiro feriado de Dezembro) e ela não queria porque não queria vestir-se. Tentámos tudo e ela cada vez gritava mais. Ficou sozinha a ver se se acalmava, demos mimos, gritámos, falámos-lhe com calma, ameaçámos, até que a minha mão voou lançada até ao rabo dela. A primeira palmada a sério. Que lhe doeu, mas que me doeu bem mais a mim. A palmada que a parou, deixou sem reacção e que nos permitiu vesti-la. A palmada que funcionou, mas que não me convenceu. Fora as birras, continua a calma em pessoa. A minha menina está a crescer e a aprender a uma velocidade que me desconcerta.

segunda-feira, dezembro 11, 2006

Ceia de Natal (II)

Tanto haveria para contar... mas o que dizer dos encontros com amigos que parecem mais família que outra coisa?! Podemos dizer tudo, ou simplesmente podemos dizer que o tempo que passamos juntos é sempre pouco. Muito pouco. E para não me repetir (:p) não foi bom... foi mais que bom!

Ceia de Natal (I)

Foi a primeira deste ano. Muitos quilómetros foram feitos para a celebrar, mas cada centímetro feito valeu a pena. A conversa deliciosa. A comida a tarde e más horas (e como tal só podia saber bem hehehehe). A conversa. A noitada (de conversa). Um passeio pela feira no fim da manhã (há quanto tempo não ia a uma feira). A conversa. Os miúdos, as miúdas, as mulheres e os homens. A conversa. A casa (ui a casa). A conversa. As prendas e as amigas secretas. A conversa. Os bolos... Eu sei que me vou repetir, mas é que foi mesmo bom! [só falhou porque uma certa menina acabou por não nos fazer companhia... mas motivos para novas ceias não vão faltar... nem para se arranjar novas amigas secretas! hehehe]

Outono...

Não gosto nada da estação... a única coisa que a safa são as cores, a paz que transmite. É das estações mais bonitas para se fotografar.

Encontros...

Já tardava o encontro com estas duas meninas. Há já mais de dois anos que nos vamos falando mas nunca tinha surgido a hipótese de nos encontrarmos cara a cara. Parecia que sempre tínhamos estado juntas. Parecia que os nossos filhos, sempre tinham brincado juntos. Não parecia que os nossos maridos nunca tinham trocado uma única palavra sequer. Foi bom... muito bom!

domingo, dezembro 10, 2006

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Pêra Abacate

Quem é que me sugere formas de dar pêra abacate ao Miguel?!

Ontem...

quando chego à escola dela, a educadora e a auxiliar perguntam-me: Quer as boas ou as más notícias primeiro?! - As boas, respondo eu. - Ela não tem, dizem-me elas. - Ela não tem o quê? - pergunto sem perceber nada e a ver os minutos de atraso a acumularem-se para a aula de ballet. - Piolhos! - hã?! Juro que me desatei a rir. É que, ainda há pouco tempo, e já não sei com que amigos foi, estivemos a falar sobre o drama que se instalaria em alguns pais daquela escola se tamanho surto por lá aparecesse. Ninguém gosta que um filho apareça em casa com piolhos, é certo, mas - e eu sei que estou a ser mázinha - gostava de ver a cara de certos pais que entram lá dentro com o nariz colado ao tecto a receberem uma chamadinha da educadora a pedir para ir lá buscar a criancinha porque tem piolhos... até pagava para ver minha gente :p E agora a parte séria: Conhecem algum tratamento profiláctico que se possa fazer para manter a cabeça da minha filhota sem piolhos?! Adenda: Como saí de casa logo a seguir a escrever isto, não li os vossos conselhos antes de passar pela para-farmácia do Continente. Não tinham o tal NIX, mas de todos os que lá tinham, aconselharam o AYA Champô Espuma por ser mais suave (como ela não tem, escusava de ser algo muito agressivo). Agora vamos todos lavar a cabecinha e esperar que não sejamos premiados com tais bicharocos. Na escola da Joana, os dois meninos que apareceram com os ditos, também não vão poder voltar até terem o problema resolvido. Além disso, por enquanto fazem uma vistoria diária às cabecinhas das crianças. Esperemos que não passe disto. Obrigada pelas sugestões.

Espiríto Natalício...

Definitivamente, não aparece cá para os meus lados. Nem ontem com uma investida a comprar as prendas "obrigatórias" a coisa se compôs. Amanhã é o nosso dia de montar a árvore e a vontade continua em nenhures. Enfim... ainda tenho mais 17 dias para ver se a vontade aparece. Este fim-de-semana tenho duas ceias de Natal antecipadas... pode ser que ajudem qualquer coisinha.

Hoje...

o pequeno-almoço foi idêntico ao de ontem, mas melhor. (simplesmente porque não me apanharam em falso e não fui tentar tirar nenhum café :p) O Miguel foi um bocadinho para a ama e eu vou enfiar-me num hipermercado que já não há comida nesta casa (ai o exagero...) e aproxima-se um fim-de-semana de laréu.

quarta-feira, dezembro 06, 2006

É desta.

Tomo o pequeno-almoço sozinha. Já não sabia o que isso era. Bebi o meu leite e comi o meu pão sem meninos a pedir colo, ou a pedir xixi, ou a pedir pinturas, ou a chorarem, ou a quererem comer também, ou a pedirem para mudar de canal que aqueles animados não prestam, ou a esfregar olhos e a pedir mama, ou a qualquer coisa, que me faziam andar de caneca na mão a bebericar o leite e a comer às prestações. Sem nenhum adulto por perto a mandar vir por estar ao computador a perder-me com nadas. Tomei o pequeno-almoço e perdi-me no silêncio de uma casa quase vazia. Estava a ser tão perfeito que penso: Enquanto o site do banco não abre, vou tomar um cafézinho. E fui. Porque é nestes momentos que um café é bem saboreado. Uma cápsula. Duas. Três. Quatro. Cinco. Nada. A máquina não está para aí virada. BOLAS! É desta que viro vassouras, penduro salsa, cebolas e sei lá mais o quê. Humpfff Bom dia para vocês também! (não se preocupem que o mau humor final é muito teatralizado... se fosse verdade, tinha dado com uma marreta na máquina!)

terça-feira, dezembro 05, 2006

Trovoada...

Era tanta ou tão pouca que a luz foi abaixo. Na meia hora que o apagão demorou, eu e o meu menino pequenino deixámo-nos ficar à conversa embalados pela luz das velas. [hoje vou estar sozinha com os dois. Se esta brincadeira voltar a acontecer, vai ser giro vai...]

Visita (muito muito muito) obrigatória

Exposição Da Cor do Céu Foi inaugurada ontem, mas continua aberta de 5 a 9 de Dezembro, todos os dias, das 13 ás 20 horas, em Espaço Arte Livre - Av. Liberdade, 65, 1º andar, Lisboa (com parque de estacionamente subterrâneo pago) - junto à estação de metropolitano dos Restauradores. Podem contactar pelos telefones 213247090 / 961696309 A favor do Projecto Âncora e em memória da Laura e de todos os outros meninos que brincam com ela.

Voluntariado...

já fiz, quero voltar a fazer. Quando é que voltarei a ter tempo? Para saber mais: http://www.voluntariado.pt/ http://www.voluntariadojovem.pt/

Pós-pediatra...

A Joana está muito melhor do ouvido e como está com genica para dar e vender, pode voltar para a escola. Manter a medicação e nada mais. O Miguel ainda não está recuperado e tem de continuar os aerossóis (com Ventilan e Atrovent), o Biopental e manter os restantes cuidados. Ficar em casa pelo menos mais esta semana. De resto tudo maravilha.

Adivinhem...

quem também está a antibiótico?! aaaiii

segunda-feira, dezembro 04, 2006

No bloglines...

tenho uma média de quatro posts por blog marcados para ir comentar quando tiver tempo. Pois... [quando chego a ter tempo, já os rabinhos não estão assados, nem os narizes ranhosos, os putos já têm umas semanas a mais que os meses festejados, outros já sobem escadas e uns que ainda lá estavam dentro, já cá estão fora! Enfim... tenham lá paciência!]

A saber...

... o raio do dente continua a chatear-me... aauuuu ... a otite não lhe afectou a capacidade de fazer asneiras... uuuiiii ... ele hoje está murchinho e só quer dormir... aaaiiii

Degrau a degrau...


Degrau a degrau...
Vídeo enviado por costinhas
Já nem o degrau da sala o pára... (filmado ontem à noite) Adenda:Sim, o final atribulado é porque fui a correr para o segurar, que ele estava a preparar-se para se sentar com o rabiosque fora do degrau!

domingo, dezembro 03, 2006

De molho...

agora é a vez dela. Quando estava a acabar de jantar começa a queixar-se do ouvido. Ficámos logo de orelhas no ar, porque ela nunca se queixa de nada. Distraí-mo-la e ela continuava a queixar-se cada vez mais. O pai agarrou nela foi à CATUS aqui da zona e o diagnóstico não podia ser outro: uma otite a começar. Pelo menos três dias em casa com ela e toca a fazer Nurofen e antibiótico. Se ainda tinha dúvidas em mandar o Miguel para a ama até ir ao pediatra com ele (porque ele ainda não está recuperado), agora já não há dúvidas para ninguém. Fico em casa com os dois. Está bonito isto. PS: E o sacana do dente que desvitalizei e que me chateou durante a gravidez do Miguel... começou a doer-me agora :S Ó António... tu livra-te de ficares doente, leste bem?!

sábado, dezembro 02, 2006

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Habilidades... cada um com a sua

adora espelhos e já se consegue levantar agarrado... Eu, ela e o pai. O mano não estava em casa... (só gostava de saber porque é que sou sempre a mais gorda :p)

quinta-feira, novembro 30, 2006

Já gatinha... finalmente o filme!

Já gatinha... finalmente o filme! Vídeo enviado por costinhas

Só hoje consegui finalmente filmar... e é claro que ele quando se apercebeu que estava a filmar não queria repetir a gracinha :p

(e estes momentos são melhores do que qualquer dose tripla de cafeína!)

Dose tripla...

Hoje foi dose tripla... hummm que bem que me fez! (como já não costumo beber café, acho que hoje acumulei energia para quinze dias :p) Notinha de rodapé: O Miguel já está melhor, ainda fica com crises respiratórias, mas mais leves e a expectoração está toda a soltar-se.

quarta-feira, novembro 29, 2006

Eu...

estou quase a cair para o lado e só peço cama. Ela joga com uma bola de praia (que me fez gastar o último fôlego para a encher) dentro de casa e atira-a contra nós. Ele dá gritinhos, conversa e salta no meu colo com as patetices da irmã e não cede ao sono que tem (quem o vê nem diz que está doente) e pior do que isso... não se descola de mim. E o pai que hoje não tem hora para chegar...

Mimos dela...

Depois de um dia no hospital, correrias de manhã, correrias ao final de tarde para o ballet, quando finalmente chegamos os três a casa, sentamo-nos no chão da sala e tento relaxar. Ela - Mãe, quero colinho. Eu - Então anda cá. Enquanto ela sobe para o meu colo, eu aninho-me nela. Eu - Deixa a mãe ficar assim que estou tão cansadinha. Ela - Estás?! Também precisas de um colinho mãe?! Eu dou-te colinho. Preciso sim filha... preciso sim.

Eu logo vi...

que a coisa não ia ficar por ali. Ontem, quando voltámos ao gabinete do médico para o avaliar depois dos aerossóis, o médico pergunta-me: Ele está melhor? Eu respondi, que o achava melhor, mas que ainda tinha a respiração alterada. O médico passou as tais gotas e mandou-nos para casa. Assim, sem auscultar novamente nem olhar para ele. Desconfiei (a tal vozinha que de vez em quando me fala ao ouvido e que nem sempre escolho ouvir) mas arrisquei confiar. Como ele despachou-nos com as gotas sem mais nenhuma recomendação, perguntei-lhe se com a bronquiolite ele podia ir para a escola (nunca digo que estão numa ama, que já percebi que alguns médicos acham que por estar numa ama, é o mesmo que estarem com a mãe...) ele olhou para mim como se fosse a mãe mais desnaturada e disse que obviamente não era conveniente. - Então tem de me passar assistência à família para poder ficar com ele - disse-lhe eu. - Pois, alguém tem de ficar com ele - responde o médico sem se mexer, ou como quem diz, amanhe-se que daqui não leva nada. - Pronto, então fico eu, mas preciso da baixa - insisti. De má vontade, lá me passou a baixa de assistência à família. Mas toda a gente tem alguém, que não a mãe ou o pai, para ficar com um filho doente?! Mas afinal este tipo de baixa não existe para estes casos!? Enfim... Passados vinte minutos de fazer os aerossóis o Miguel começou a ficar na mesma.Demos as gotas e entretanto adormeceu. O primeiro sono foi calmo, mas a partir daí a respiração acelerada apareceu e nunca mais passou. De manhã, mal acordou a respiração estava igual ao final do dia anterior. Voltei a ligar para o Pediatria 24 e eles encaminharam-me de imediato para a Estefânia. De imediato como quem diz, porque entre desligar a chamada e chegar ao hospital ainda tive de preparar os pequenos-almoços deles, vesti-los, preparar a mala dele, levar a Joana à escola e pôr gasóleo. As horas que passámos no hospital foram todas justificadas. Depois da triagem fomos logo chamados e a partir daí pouco esperámos. Depois de observado pela médica, que além da bronquiolite encontrou mais uma otite (pelo menos uma, já que o ouvido esquerdo tinha muita cera e não dava para ver) fez mais aerossóis, foi aspirado e fez um raio-x. Sempre a distribuir sorrisos por toda a gente, sempre a deixar o pessoal técnico completamente embevecido. Se não fosse a dificuldade respiratória que se notava logo assim que ele entrava em qualquer sala (por causa da frequência respiratória e do "barulho") deviam pensar que eu era doida em levar um bebé com um aspecto tão saudável ao hospital. Viemos de lá com um rol de tratamentos para fazer em casa, e ordens para manter vigilância apertada e ir ao pediatra dele daqui a uma semana no máximo. Espero que tenha sido a primeira e a última, embora a médica e os enfermeiros, sempre que me explicavam qualquer coisa começassem com um "sabe, na primeira vez..." como quem nos diz que vai virar rotina... Filho, vamos mostrar-lhes que não tem de haver mais vez nenhuma, está bem?

terça-feira, novembro 28, 2006

Ele...

anda constipadito há três dias. Sem febre, apenas corrimento nasal, tosse e um pouco de farfalheira. Hoje como tinha dentista ao final do dia, acabou por ficar na ama quase até eu chegar. Quando cheguei ele recusava o biberão de leite que o pai lhe tentava dar e notei que lhe custava a respirar. Um telefonema para o Dói Dói Trrim Trrim e lá fomos nós para o Centro de Saúde. Foi rápido de ver o que era, uma broquialite (moderada). Fazer aerossóis com medicação e aguardar. Viemos para casa com indicação de fazer umas gotas durante três dias e vigiar pois a situação pode piorar. Está visto que escolhemos a altura ideal para fazer a mudança de quarto...

Fartos da louça branca no WC?!

A solução está AQUI! Contratem Costinha's Sons, Lda e vão ver como a monotonia do branco ganha vida! Produto sujeito a aprovação. Não são aceites reclamações nem se devolve qualquer dinheiro recebido. Trabalho executado depois de pago. Aceita-se dinheiro vivo (dólares, libras ou euros). Em caso de dúvida perguntem a outro qualquer que agora não tenho tempo.

Body Painting...

Deixar os dois sozinhos enquanto a mais velha brinca com as pinturas dá nisto... e não só! :p

Sondagem...

Quem nunca, mas nunca nunquinha mesmo, se esquece de dar as vitaminas aos filhos diga: Eu! Quem, basicamente, se lembra de dar as vitamimas uma vez em cada cem, diga: Ooopppsss! OOOOOPPPPPSSSSSS! Nesta sondagem, não são considerados os pais ditos normais que raramente se esquecem de dar as vitaminas aos putos. Os resultados obtidos, serão obviamente, extremamente fiáveis e representativos da memória dos pais de todo o mundo.

segunda-feira, novembro 27, 2006

Não há um sem dois...

por isso o segundo dente também já está de fora!

Então é assim...

sobre a noite de ontem: Foi igual às outras, ele acordou um ror de vezes, mamou/chucha-bonequinho-ssshhhuuu e ficou-se novamente (às vezes repetido vezes sem conta)... com a pequena diferença que agora tenho de passar por um corredor gelado para ir acalmá-lo (bbbrrrr). A Joana não acordou com ele a chorar, mas mandou-o calar uma das vezes... a dormir claro :p sobre as noites em geral: As noites são quase todas como esta, eu é que simplesmente não estou sempre a falar delas. Ele acorda imensas vezes, mesmo quando dorme connosco na cama. sobre o dormir connosco: Eu não sou das que acha que dormir na cama dos pais é o fim da macacada. Eu não me importo nada e até gosto, maaaassssss... uma coisa, é eles dormirem a noite toda connosco e dormirem, outra é acordarem em intervalos minúsculos apenas porque apanharam o nosso cheiro, ou porque sentiram que nos mexemos, ou porque o colchão fez "tec" ou simplesmente (e esta gostava de saber como é que ele consegue) quando nós despertamos ligeiramente... Eu estou cansada de dormir sem me poder mexer para tentar não o acordar. É (só) por isso que o tenho de tirar da minha cama. Não por achar que não se deve ou por achar que estou a perder intimidade, mas apenas para conseguir descansar. A Joana nas últimas semanas da minha gravidez não dormia sem ser connosco. Deixámos, mesmo que eu com a minha barriga descomunal estivesse quase fora da cama. Quando o mano nasceu voltou à cama dela e não quer nem sequer adormecer na nossa. Mas agora, é diferente. Nem eu nem ele (o Miguel) dormimos em condições, por isso, é preciso mesmo fazer um corte neste hábito.

Primeiras vezes...

A sopa está pronta e a fruta cozida está a arrefecer. A roupa que vão vestir também já está preparada. Bebo a minha caneca de leite quente, enquanto me perco em pequenos nadas. Vou adiando a hora de me deitar. Tento ouvir para lá do silêncio. Pego na máquina e entro no quarto escuro. O flash que por segundos desfaz o negro do quarto, não os incomoda. Dormem. Dormem profundamente. Os dois. Juntos. Gosto tanto de os ver dormir. Hoje, é a primeira noite que dormem juntos. [E eu só peço que durmam...]

domingo, novembro 26, 2006

Conversas com ela...

Passámos o serão em casa de amigos. A Joana adormeceu no carro à ida para casa deles e acordou apenas quando nos estávamos a vir embora. Na volta, o Miguel adormeceu, dois segundos depois do ter posto na cadeirinha do carro. A Joana, estava vai não vai e vim a molengar, para ver se ela adormecia entretanto. Quase a chegar a casa: Eu (em sussurro) - Acho que ela já está... Espreito e vejo-a a tentar lutar contra o peso que sente nos olhos. Passados uns segundos, ouve-se uma vozinha vinda do banco de trás: Ela - As tartarugas não fazem cambalhotas! Escuso de escrever aqui que a seguir desmanchei-me a rir às gargalhadas, ?!

E o Miguel...

está a fazer a primeira sesta no quarto que era dela e que agora é dos dois. Adormeceu sem problemas... resta esperar para ver como vai ser a noite. [E a Joana, pouco depois de ele ter adormecido, irrompe quarto adentro para ir brincar. Nem com ela a falar alto e com a luz acesa por ela, ele acordou. Ufa!]

sábado, novembro 25, 2006

sexta-feira, novembro 24, 2006

A partir de hoje...

passamos a ter um metrosexual cá em casa! :) [estou ansiosa para ver o resultado!]

A noite...

foi má. Muito má. Adormeceu pelas 19h20. Adormeceu tranquilo na sua cama e sozinho como é hábito. Voltou a acordar pela 21h40, mas o pai conseguiu voltar a adormece-lo com a técnica chucha-boneco-sssshhhhuuuu. Por volta das 23h acordou para mamar. Ficou-se logo a seguir sem chucha sem nada (e eu lá lhe enfiei o burrinho no meio dos braços). Depois é que foram elas. Acordou por volta da uma (chucha-boneco-sssshhhhuuuu). Acordou por volta das 3h (mama e chucha-boneco-sssshhhhuuuu). Acordou por volta das 4h (chucha-boneco-sssshhhhuuuu, deito-me e passados uns segundos chora ele, chucha-boneco-sssshhhhuuuu, deito-me e passados uns segundos chora ele, chucha-boneco-sssshhhhuuuu, e repete-se o ciclo mais algumas vezes). Acordou por volta das 5h (mama, chucha-boneco-sssshhhhuuuu, deito-me e passados uns segundos chora ele, chucha-boneco-sssshhhhuuuu, deito-me e passados uns segundos chora ele, chucha-boneco-sssshhhhuuuu, deito-me e passados uns segundos chora ele, ...). Às 5h40 desisti e trouxe-o para a minha cama. Já não me aguentava e às 6h30 tinha de me por a pé. Quando o deitei junto a mim, ele aninhou-se e com as mãos percorria a minha cara, braços e boca. Adormeceu num suspiro logo a seguir. Ele e eu. Até quase às 7h. Um dia de cada vez, uma noite de cada vez. O caminho está traçado e só temos bilhete de ida. Mas ainda bem que hoje é sexta-feira...

quinta-feira, novembro 23, 2006

O Natal e a escola dela...

Esta semana, dedicaram algum tempo ao espírito Natalício. Cada um escreveu a sua carta ao Pai Natal e colocou-a no correio azul (que pelos vistos é o que os duendes recebem :p). A Joana escreveu a sua primeira carta de Natal, e rezava assim: Querido Pai Natal: És amigo, quero uma bicicleta e um lápis. Gosto de ti Mando beijinhos ao Pai Natal, Joana Mas ao mesmo tempo que alimentavam os sonhos da prenda no sapatinho, ensinavam também que o Natal é uma altura de dar e receber. Por isso, a missão deles esta semana, era escolher roupa, brinquedos e livros que já não quisessem para distribuirem por instituições de solidariedade social. Hoje estivemos a preparar o nosso contributo. Escolhemos brinquedos para dar, alguma roupa deles que já deixou de servir, a minha de grávida e ainda alguns sapatos que estavam em boas condições. Foi bom sentir nela a vontade de dar algo dela aos meninos mais necessitados. Foi bom perceber que tem consciência que nem todos os meninos têm a mesma sorte que ela tem. Era tão bom, mas tão bom, que neste Natal nenhuma criança ficasse sem um presente... sem um carinho. Mas isso, infelizmente, já deve ser pedir demais...

Abram alas, para o Miguel...

Não é um carro amarelo, mas algo me diz que daqui a uns tempos não tem parança!

Não sei se te beije ou se te bata...

(a ver o 24 horas)


- Tenho mesmo de arranjar alguma coisa para fazer! Estou desesperado! - diz ele, num repente qualquer.
 - Para fazer?! Mas o quê? Agora?  - respondo eu, sem perceber e bêbeda de sono.
- Não. Um desporto qualquer. Estou a precisar de fazer desporto.
- Tu?! E eu!?
- Mas tu já estás habituada!

Desculpa?! Importas-te de repetir?!

 aiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiaiai

Breves...

... a Joana nunca mais se lembrou das galochas. (ESPANTO!) ... durante o encontro de ontem, o Miguel deu os dois primeiros "passos" a gatinhar. (Houve um oooohhhh colectivo!) ... durante o encontro de ontem, acho que senti a pontinha do primeiro dente do Miguel (Será?! Será?!)

O encontro...

com o Dr. Mário Cordeiro não podia ter sido melhor. Aliás, poder podia, mas para isso não podiam estar na sala ao lado uma data de crianças com banhos por tomar, jantares para dar e muita (ainda) energia para gastar! A conversa (porque foi mesmo assim) fluiu sem cansar nem perder o interesse. Organizou as perguntas que lhe foram entregues anteriormente em grupos e foi falando, num tom descontraído e despretensioso que adorei. A sua postura de simplicidade conquistou-me logo à partida. Não nos ensinou a resolver nada (embora em alguns casos pontuais tenha apontado caminhos) mas explicou-nos o porquê, ou pelo menos a sua versão do porquê (os genes... ai os genes...). Desembrulhava problemas que parecem terríveis e insolúveis aos olhos dos pais, e apresentava-os num tom de brincadeira construindo o caminho para a sua resolução de forma simples e ajustável à realidade de cada um. Embora não tenha chegado a falar do tema "intuição" (ficou tanta coisa por falar...) a cada minuto que passava eu sentia-me cada vez mais segura da minha. Cheguei à conclusão que a minha (pelo menos) funciona bem e que não devo ter o pudor de a admitir e de a seguir. Tenho é que dar ouvidos aquela primeira vozinha que surge e que muitas vezes não quero ouvir ou admitir. Adorei, adorei, adorei. No final, alguns pais ficaram para colocar algumas questões mais específicas. Eu queria colocar uma, mas o António nem por isso. Acabamos por ficar e quando chegou a nossa vez, durante a conversa o António confessou um dos seus medos. Quando chegou a casa, notei que ele estava feliz e mais seguro de si mesmo. A minha questão era simples: A minha incapacidade de disciplinar o sono dos meus filhos no final das licenças de maternidade e consequente regresso ao trabalho. tanto um como o outro, perderam os hábitos de sono nesta altura e tornaram-se muito mais dependentes de mim. Da Joana deixei arrastar o problema tempo de mais, e do Miguel não queria fazer o mesmo. A culpa era minha disso eu tinha plena consciência, mas o porquê? O que fazer, é que eu gostava de perceber. A explicação veio embrulhada num sorriso. Na primeira, o ser o primeiro filho e a D. Culpa juntaram forças e permitiram os acordares nocturnos sucessivos, os pedidos de mama e de proximidade. Neste, o saber que é o último bebé e como não podia deixar de ser, a D. Culpa, encarregam-se mais uma vez de tentar manter o bebé que quer deixar de o ser. Eles, que não são parvos nenhuns, aproveitam as portas abertas e conquistam o nosso reino, ficam com as chaves e passam a mandar em nós. Simples. Do mais simples que há. E verdadeiro ainda por cima. Segundo ele, ele está numa idade chave e temos de agir o quanto antes. Aconselhou tirá-lo do nosso quarto (algo que já queria fazer, mas não tinha a certeza) e pô-lo a dormir no quarto da irmã (ainda bem porque não tenho outro! :p). Usar um peluche que ele não conheça macio e com o meu cheiro para ajudar à transição. Ser firmes e coerentes nos despertares nocturnos, assegurando-lhe que está seguro e mantendo os estímulos necessários para o adormecer no mínimo (mama, água, toque, embalo, etc.). Não descobriu a pólvora. Não nos disse nada que não soubéssemos de antemão. Não nos deu truques que já não tivéssemos usado com a irmã. Mas, fez muito mais do que isso, falou-nos direito ao neurónio da confiança e apontou-nos o caminho. Esta noite, o Miguel já dormiu sempre na cama dele. Esta noite, o Miguel já acordou à uma (e tal), às quatro (e tal), às cinco (e tal) e às seis (e meia). Esta noite já teve um sono mais profundo. Esta noite eu deitei-me com a convicção de que tudo iria correr melhor a partir daí. [E enquanto conduzia de regresso a casa, percebi o quanto não aproveito o pediatra dos meus filhos. É que ele é assim. É prático, transmite confiança aos pais, aponta caminhos sem imposições e é claro nas explicações. O problema, é que em cada consulta acabamos por nos cingir ao mesmo... mas a próxima aposto que vai ser diferente!] Adenda: O meu pediatra não é o dr. Mário Cordeiro. O encontro foi promovido pela escola da Joana como contei aqui.

No trabalho...

não consigo ver as fotografias dos posts. Em casa, não consigo abrir os blogger beta com password. Cheira-me a complô*... * é assim que se escreve?!

Acabei...

de perder um mega-post. Vou ali afogar as mágoas num café e já volto. hummppfff

quarta-feira, novembro 22, 2006

O dia de hoje...

foi rico em experiências. Ela veio comigo para o trabalho, porque tinha consulta de oftalmologia logo pela manhã. Como o carro estava na reserva, ainda me ajudou a abastecer. Delirou claro, por estar a fazer o serviço dos grandes de luvas e tudo. Fomos primeiro ao meu trabalho e só depois apanhamos o autocarro para o médico. Mais uma coisa que ela adora. Passear pela baixa Lisboeta antes do comércio abrir é algo delicioso. Poucas pessoas, nenhum rebuliço, muita calma. Depois no médico, portou-se lindamente. Colaborou e ainda teve a lata de corrigir o médico quando ele chamou bola a um círculo! Tem meia dioptria de astigmatismo em cada olho, mas nada de preocupante por isso basta vigiar e voltar à consulta daqui a dois anos. Ainda houve tempo para tomar o (segundo) pequeno-almoço na Brasileira e comprar as galochas. Voltámos para o trabalho e almoçámos no refeitório. É giro como uma coisa tão banal como levar o tabuleiro pode ser uma autêntica aventura para eles. Ainda voltámos à baixa para trocar as galochas e dar um passeio, mas a menina adormeceu entro o piso -4 e o -5 do parque de estacionamento e lá fui (e vim) com a menina ao colo trocar as ditas. Foi um dia excelente e fez-nos muito bem. Já estávamos a precisar de um dia de qualidade só as duas.

As galochas que eram dela, mas já não são...

Compra-mo-las hoje, e assim que chegámos ao meu trabalho calçou-as, mas... tinham um rasgão num dos lados e tivemos de devolver. O problema é que já não há o número dela em nenhuma das lojas. Agora quero ver como é que eu descalço esta bota! (ela estava a dormir ao meu colo quando as fui trocar, e ainda não sabe que viemos de mãos a abanar...)

Hoje...

ela fez gazeta à escola. [está no trabalho comigo de galochas novas nos pés... pirosa, pirosa!]

terça-feira, novembro 21, 2006

Alguém me explica...

porque é que de um momento para o outro as camisolas de gola alta fazem-me imensa comichão no pescoço?! Eu que sempre usei e adorei, agora passo o tempo todo a coçar o pescoço :s (também será culpa da idade?! ou das hormonas?!) Adenda: Está descoberta a causa! E mais uma vez, se não fossem as minhas comentadoras, não chegaria lá! :p Ora, o problema é... como só poderia ser... tão simples como... nada mais óbvio que... a idade e as hormonas! É que só pode ser. Só assim se explica que o meu cérebro não tenha percebido que ainda não está frio para usar gola alta, e, como tal, o organismo reage e... sua! Ora se sua, faz comichão, e, se faz comichão, coça... MAS... ... o único problematizo nesta conclusão catita é que... eu não estou a suar! Nem estou com calor! :p [fora de brincadeiras, acho que é mesmo de não estar frio suficiente. Mas eu gosto tanto...]

segunda-feira, novembro 20, 2006

Quanto tempo demora a trocar uma fechadura?

(ou como mandar um lanchinho combinado às urtigas) A fechadura do portão da rua deu o berro. O trinco deixou de mexer e tínhamos de abrir e fechar com a chave. Ora, quando está a chover a potes e estamos a entrar com dois miúdos, malas, chapéu-de-chuva e temos ainda dois cães eufóricos por nos ver e, já agora, tentar dar uma fugidinha, convenhamos que nesta altura o que não precisamos é de andar a descobrir a chave no meio de umas seis e acertar no buraco na fechadura... Hoje, fui buscar o Miguel à ama mas ele estava a dormir. Nem é tarde nem é cedo e já estou eu de chave de fendas na mão para tratar de instalar a nova fechadura que comprámos ontem . E agora a pergunta, que deu o título ao post: Quanto tempo demora a trocar uma fechadura? - tirar a fechadura velha, estragada e ferrugenta: 1 minuto - montar a fechadura nova: ooopppsss O canhão é 1mm mais largo, por isso é necessária uma grosa para desbastar um pouco do espelho do portão. Vou pedir ao meu vizinho que me empreste uma grosa, mas entretanto o puto já acordou, por isso trago a criança de bónus. Vem também o meu vizinho porque com o Miguel não ia conseguir fazer nada. Continuando: - desbastar o espelho: 2 minutos - montar a fechadura nova: ooopppsss Os buracos dos parafusos não coincidem com os do espelho e além disso, os buracos da fechadura nova são mais apertados. Continuando: - alargar os buracos da fechadura nova com berbequim e acertar com os buracos já existentes no espelho: 20 minutos - montar a fechadura nova: ooopppsss Não se consegue fechar a porta porque a fechadura, que saí do portão p'raí 1mm a mais que a antiga, bate no batente. Continuando: - Arrancar o batente, esburacar a parede para conseguir por o batente à face: 30 minutos - montar a fechadura nova: ooopppsss A fechadura nova é uns 2mm mais grossa que a antiga, por isso, o trinco e o fecho batem no batente. Continuando: - Levar o batente ao torno e desbastar o interior: em curso Conclusão: O tamanho importa! Basta um milímetro para fazer toda a diferença!

Sobre o sono...

Ela... tem um sono pesado que se farta. Sai ao paizinho dela. Ele... tem um sono leve que nem uma pena. Sai à mãezinha dele. Ela... dorme duas horas de sesta e mais doze horas à noite se a deixarem. Sai ao paizinho dela. Ele... consegue dormir pouquíssimo e andar bem disposto. Estoirado, mas bem disposto. Sai à mãezinha dele. Ela... tem um mau acordar daqueles. O pai diz que sai à mãe, a mãe diz que sai ao pai. Ele... acorda sempre com uma boa disposição que irrita qualquer um. O pai diz que sai a ele, a mãe diz que sai a ela. Eu... eu tenho sono PONTO [e até parece que é um mal tão fácil de resolver...]

sábado, novembro 18, 2006

Vida de cão...

Estamos a jantar. O Lucky não sai de de baixo dos nossos pés para ver se lhe chega qualquer coisa. O Rufus curte o sofá só para ele e aproveita o quentinho da lareira... vida de cão custa muito... ui se custa...

sexta-feira, novembro 17, 2006

Já não tenho cura...

Ando esquecida. Perco o norte às coisas, mesmo que tenha estado com elas nas mãos minutos antes. Se não forem os lembretes no telemóvel, não me lembro de fazer as coisas que fogem à rotina. Sinto-me cansada. Ando disléxica, sempre a trocar palavras e a engasgar-me nas que teimam em não querer sair. Tenho andado assim, e noto que estou pior. Na última sexta-feira, lembrei-me de me queixar disto ao médico (clinico geral) aqui do trabalho. Queria que ele confirmasse o meu diagnóstico [esta ideia que fazemos diagnósticos é gira] que era apenas cansaço a mais e que precisava era de dormir. Expliquei-lhe que a primeira vez que isto me aconteceu, foi durante a gravidez da Joana. Que depois melhorou, mas nunca mais desapareceu. Que se agudizou, desde que o Miguel nasceu, especialmente nos últimos tempos. Então o senhor doutor, no seu discurso de sopinha-de-massa explicou-me por mil, quatrocentas e trinta e duas palavras técnicas, que o problema era neurológico e era irreversível. Que se apressentasse como um grande entrave à vida normal, deveria consultar um especialista (neurologista) e fazer medicação compensatória, mas que o melhor era mesmo aguentar-me à bomboca. Só não me desatei a rir, porque ele explicava a questão num tom mui-tí-ssi-mo pau-sa-do (e cuspido) e eu tinha de me manter o ar mais compenetrado e concordante possível, porque precisava ainda que o senhor me passasse a declaração para poder fazer natação com o miúdo. Não querendo saber mais que o senhor doutor, mas mantendo a minha ideia, a ver mas é se consigo dormir umas quantas noites de seguida, para ver se o problema neurológico irreversível não fica resolvido... só falta é saber quando é que o vou conseguir. E se não resolver, olha azar. Lá vão ter que me aturar a trocar tudo e sem saber de nada :p Adenda: E dos comentários a este post - até este momento - vou ter mesmo de fazer copy-paste a parte do comentário da Tânia. Só uma palavrinha para a conclusão: DEMAIS :)) «(...) A minha obstetra diz que é natural, depois do parto. Aliás ela diz que só assim se garante a sobrevivência da espécie... Aparvalhamos durante uns tempos, para só reter o que há de bom na maternidade! ;-) (...)» Três vivas para esta obstetra! (o que eu me ri!) Adenda 1: Eu também tomo vitaminas (Centrum Materna) mas pelos vistos não há vitamina que resista :p

Espírito Natalício

Este ano, não tenho nem uma [ooppssiiiee] grama de espírito Natalício dentro de mim. Se fosse como nos outros anos, as prendas já estariam quase todas compradas, ou imaginadas. Ficariam apenas a faltar as "de casa". Este ano, acho até que, pela primeira vez, vou reduzir a lista de prendas radicalmente. Estes últimos dois meses, trouxeram imprevistos de peso que nos deitaram as finanças abaixo (e viva as mini-poupanças que tínhamos, senão queria ver :s). Além disso, eu não estou virada para a onda das prendas feitas por nós. Porque isso exige tempo, dedicação e vontade, e a minha dedicação e tempo livre foge todo na direcção dos piolhos que tenho em casa. "Mas podias fazer enquanto eles estão a dormir!", propõem vocês. Poder, podia. Mas quando eles estão a dormir, das duas uma: ou estou a vegetar no sofá em frente à tv porque nem me consigo arrastar para a cama; ou estou a dormir (na cama), porque tenho de aproveitar todos os minutos de sono do puto. Se não bastasse, ainda tenho uma toalha de banho por acabar de bordar, para o Miguel estrear no seu primeiro banho em casa... pois! A verdade nua e crua, é que este ano não me apetece. Pronto. Assunto encerrado. [ou talvez não...]

quinta-feira, novembro 16, 2006

A minha filha anda nas obras!

É verdade. A minha filha dedicou-se à construção de casas. Passo a explicar: «A casa estava por acabar. Alguma coisa tinha acontecido. Era preciso terminar o trabalho. A brigada especial foi chamada. Sob as ordens do Chefe de Obra, a equipa poe mãos à obra e, em cerca de 45 minutos, a casa fica pronta. Os maquinistas manobram a grua para içar os materiais, os aprendizes de pedreiro montam as paredes com os tijolos e os painéis de espuma. O andaime ajuda à construção das paredes e carrinhos de mão, baldes e roldanas facilitam o trabalho da equipa. Este estaleiro é especial. Aqui não entram adultos. Pensado para crianças dos 3 aos 6 anos, este é um projecto onde elas podem brincar livremente. Os diferentes elementos da construção são adaptados à sua dimensão e foram pensados para oferecerem um ambiente de total segurança para quem lida com eles. Assim que chegam a este estaleiro especial, as crianças vestem o seu colete de trabalho e colocam o seu capacete de protecção. Cumpridas estas regras, a criança passa a barreira de segurança e é informada sobre as condições de segurança, as missões e as tarefas a cumprir. Cada um desempenha o seu papel. A Casa Inacabada vinda da Cité des Sciences et Industries, está à vossa espera.» in Casa Inacabada, www.pavconhecimento.pt Hoje a escola levou-os até lá para tentar acabar a dita casa... adoraram pois claro! Mas por muito que eles tenham trabalhado, acho que ainda está lá muita coisa para se fazer. Tenho de lá voltar com ela, aquilo deve ser mesmo giro.

Ele...

Quase, quase, quase que gatinha. Cada vez que saio de manhã, fico com aquela sensação que vou perder a primeira vez que ele consegue coordenar pés e mãos para andar para a frente. Para trás, é assunto arrumado. As pernas e as mãos, desde que não ao mesmo tempo, também o vão ajudando a chegar a todos os sítios que quer. Vai dizendo uns da-da-da-da (muitas vezes quando lhe vou dar de mamar) uns ma-ma-ma-ma (que a mãe vai dizendo que é um mamã arrastado) e outras que tais :p Cerra a boca, com ou sem a língua de fora para não deixar entrar a comida que não quer. Quando está farto, deixa-se ficar com a última colherada na boca aberta tempos infinitos. Brinca e descobre os brinquedos. Passa de gatas a sentado e vice-versa com grande pinta. Levanta-se, se agarrado às nossas mãos ou a qualquer sítio baixo (ao nível das mãos deles quando sentado). Já nos sabe pedir as coisas que quer, com gritinhos ou atirando-se para o local. Não se pode passar ao pé da porta da rua, sem que ele fique eufórico. Adora estar lá fora com os cães. Alguém lhe pode dizer que só tem seis meses e que tem muito tempo para crescer?! É preciso esta pressa toda?! (mas ao mesmo tempo, a mãe destila baba por todos os poros, claro :p)

Sonhos/Pesadelos... mas agora dos meus

Vou na rua, a pé, a passear com o Miguel no carrinho. O telemóvel toca e eu atendo. Era o António e o assunto era importante. De repente surge na minha frente um polícia que me manda encostar ao pé dele. Só tive tempo de desligar e pensar: Já estou tramada! Ele - Bom dia minha senhora. A senhora não sabe que é proibido falar ao telemóvel enquanto conduz? Eu - Ó seu guarda, o senhor tem toda a razão (?!) mas era mesmo muito importante... E continuo numa lenga-lenga de justificações das quais já não me lembro. No final: Ele - Pronto, desta vez escapa. Siga lá. Eu - Muito obrigada! Obrigada! E saío dali toda contente porque uma multa neste mês não vinha nada a calhar. [Mas eu estou doida ou quê?! - e como "o quê", não é opção... - já vi a quem a minha filha sai nos sonhos rebuscados :p]

quarta-feira, novembro 15, 2006

Sonhos/Pesadelos... whatever

São seis da matina. Ela começa a gritar por mim sem parar. Tenho o puto agarrado à mama e quase a adormecer. Dou um safanão (pouco doce) ao pai, para ir lá ele. Afinal ela costuma é gritar por ele e não por mim. Vai o pai, bate em não sei quantas coisas pelo caminho e quando chega a miúda devolve-o à procedência porque o que ela quer mesmo é a mãe. Volta o pai e vai a mãe, a pedir aos santinhos que o outro não largue a chucha e perceba que a mãe já não está ali ao pé. Ela (com a genica na voz de quem já dormiu o que tinha a dormir):

- ó mãe tu amanhã és a noiva, pois é? não és a bruxa má, pois não?

Eu (cheia de sono, a saber que me vou ter de pôr a pé não tarda nada, a querer dormir mais meia-hora e apanhada de surpresa - para não variar - numa voz ainda mais remelosa que os olhos):

- a mãe já foi noiva, sim. anda cá para ao pé da mãe. dorme.
- mas tu és a noiva e eu estou a ajudar-te a ires no casamento, pois é mãe?! eu estava lá amanhã!
- sim filha, agora dorme.
- tu não és a bruxa má mãe.
- não filha. dorme.

[e dormimos agarradas... ou pelo menos ela, que eu fiquei a aproveitar o momento e a seguir tive mesmo de me pôr a pé]

terça-feira, novembro 14, 2006

Eu não devo mesmo estar boa...

quando depois de um programa sobre gravidez que termina com três partos, estou com um nervoso miudinho, um sorriso idiota na cara e com vontade de ter mais um, dois, três ou ainda mais bebés. O nascimento é algo que não se esquece. Que nos marca. E por muito que doa, por muito longo que tenha sido, ou por mais diferente do que tenha sido idealizado, um momento que deixa (muita) saudade. Notinha de rodapé: isto não significa que já queira ter mais filhos, percebido?! Adenda: Sim, foi o programa que deu na 2: (e afinal não sou a única a precisar de uma pancada seca na nuca :p)

A primeira carta...

[Eu sou amiga da Joana e gosto de brincar contigo na sapataria a experimentar os sapatos. Beijinhos para a Joana] Na escola estão a falar sobre as profissões. A T. tinha-me dito há já uns dias, que tinham ido com eles pôr cartas no correio, para conhecerem o trabalho do carteiro. Sempre pensei que tivessem fingido que tinham posto, mas hoje quando chegámos a casa, havia uma carta para ela, a sério, e não publicidade de uma qualquer marca infantil. O pai ensinou-a a abrir a carta. Lá dentro um desenho e uma dedicatória da amiguinha que escolheu a Joana para receber a sua carta. A amiguinha era a Cácá. Só podia. O texto também não podia ser mais de miúda-em-fase-pirosa-que-gosta-de-vestir-e-despir-tudo-o-que-apanha :p

Miscelânia...

... da vista - acabei de vir de uma consulta de urgência. Uma data de gotas e pomadas para pôr durante pelo menos uma semana. Pelos vistos sou arraçada de peixe e não sabia: tinha a córnea (acho que era isso) a escamar, assim como as pálpebras... lindo :s ... da mastite - ontem as medidas que tomei resultaram e já está quase resolvida. Quer dizer, nem cheguei a ter mastite porque não passou de inflamação e não deixei que fizesse infecção (ainda tive febre ligeira ao final do dia, mas não cheguei a tomar nada). Acho que está na altura de rever ali os meus post sobre dicas na amamentação, porque tenho tudo novamente bem fresquinho na minha cabeça. ... do frio que finalmente apareceu, pelo menos de manhã cedo - só tenho duas palavrinhas a dizer sobre isso: assentos aquecidos... do melhor! :p ... do Miguel - ontem esteve muito rabugento o dia todo (especialmente ao final do dia) e há dois dias que anda quentinho (37,6º/37,4º) ontem achei que dar-lhe um ben-u-ron à noite não ia fazer mal e talvez o ajudasse a descansar. Acho que resultou. Eu até dizia que eram os dentes, mas já não sei de nada...

Conversas com ela...

Domingo de manhã. Eu estou a passar a ferro, e ela acabada de acordar, senta-se um bocadinho no sofá a ver os bonecos até eu ir tratar-lhe do pequeno-almoço. - Mãe, hoje é dia de escola? - Não, hoje é Domingo. [aproveito estas perguntas para ir introduzindo os dias da semana] - E não vamos à natação?! - Não a natação é ao Sábado. Sábado foi ontem, hoje é Domingo. - Então hoje não vamos a lugar nenhum?! - num tom de desilusão. - Bem, podemos ir passear. Queres ir passear?! - Quero! Quero! Vamos ao Gonxalo! Vivaaa! - enquanto desatava aos pulos em cima do sofá. Definitivamente, esta miúda não foi feita para ficar em casa :p

segunda-feira, novembro 13, 2006

E eu...

ando aqui a ver se consigo resistir a uma porcaria que me apareceu na vista e que já não aparecia há muito. Só passa com antibiótico tópico, mas como estou a amamentar não posso pôr. Além disso, quase todos os colírios são absorvidos :s. Só sobra um ao qual eu sou alérgica, por isso... espero que passe sozinho :s Para ajudar, estou aqui a lutar contra um início de mastite. Dava jeito que não me aparecesse mais nada... pode ser?!

domingo, novembro 12, 2006

A segunda aula dela...

sozinha correu lindamente. A aula dela começa às 8h30 e a do irmão às 9h05. Quando entrei no recinto das piscinas, procurei-a por entre as toucas coloridas que pulavam na piscina pequena. Não a vi. Enquanto procurava perguntei à auxiliar se ela não tinha entrado. "Entrou sim. Não foi o seu marido que a veio trazer? Está ali, não a vê?". Não. Não a via. Procurava-a encostada a uma beira, e lá estava ela aos pulos no meio dos outros. Um sorriso de orelha a orelha e quando reparou em mim, depois de me dirigir um ligeiro sorriso, ignorou-me literalmente. Não a reconheci. A ela que é minha filha. No final a professora veio ter comigo para comentar a total participação dela e dizer-me que até tinha mergulhado a cabeça umas duas vezes. Como a professora antiga tinha previsto, o que lhe fazia falta era estar longe de nós. Eles têm mesmo de crescer, não têm?!...

Conversas com ela...

Depois do jantar, enquanto eu arrumava a cozinha. Ela estava sentada na cadeira dela, morta de sono, à espera que o pai chegasse com os gelados (que supostamente tinha ido buscar): - já vieram os gelados mãe? - não, filha. - já vieram os gelados mãe? - não, filha. - já vieram os gelados mãe? - não, filha. - já vieram os gelados mãe? - não, filha. - já vieram os gelados mãe? - não, filha. - aaaiii caraças, bolas e linguado! - num tom de enfado [acabou por adormecer no meio desta lenga-lenga]

sábado, novembro 11, 2006

Há encontros...

que por serem tão bons, nem uma fotografia se tira. Hoje foi assim. [registo mais os encontros com conhecidos, do que com grandes amigos. Que memórias deixarei para futuro?! (nas fotos, porque no coração...)]

A primeira aula de natação...

dele. Começou por estar muito quieto, mas sem medo. A seguir, quase que adormecia enquanto eu deslizava com ele encostado a mim (de costas e com a cabeça apoiada no meu ombro). No final, já fazia chap-chap e ia para o colo da antiga professora da irmã. (e soube-me tão bem...)

sexta-feira, novembro 10, 2006

Alguém me eX*plica...

. como é que em pleno Novembro continuo a andar de alcinhas à tarde?! (ok, num dia, andei a passear pela Baixa-Chiado, e no outro andei com o puto ao colo de um lado para o outro, mas mesmo assim...) . como é que eu tempero as azeitonas?! (com alho, azeite, cheirinhos e afins...) . como é que eu tiro umas manchas de umas botas de nobuk castanhas?! (ou lá como é que se escreve) E por agora, acho que é tudo :p * neste cantinho também se dão erros! :p E alguns bem grandes! (Obrigada)

Pela primeira vez...

O Miguel fez reacção às vacinas. Uma febrezinha ligeira (38ºC) no início da noite que passou com um ben-u-ron e não voltou. Talvez por isso, mesmo ainda com alguma tosse, a noite tenha sido francamente mais tranquila.

quinta-feira, novembro 09, 2006

Ele...

continua com tosse e chorou em cada uma das três vacinas que levou. Pela primeira vez, olhou para mim com aqueles olhos inundados de lágrimas como que a perguntar-me porque permitia tal crueldade. Eu sorria-lhe, sussurrava-lhe mimos e beijava-lhe a cara, mas só quando finalmente lhe peguei é que sossegou como que por magia. Por outro lado, está super bem disposto, gatinha com ajuda (se é que isso existe), põe-se de pé na banheira sozinho (um perigo total) e já engordou meio quilo desde sexta*. A maternidade é assim. Um misto de preocupação com orgulho. A dor (com eles) e a felicidade (por eles) de mãos dadas. Pelo menos para mim. * ele está simplesmente a recuperar o que perdeu com a virose. Mas já dá gosto vê-lo comer novamente :)

Esta noite...

foi a pior noite de que alguma vez me lembro. Eu e ele, ficamos no jardim ao fim-do-dia enquanto a mana fazia o ballet. A temperatura estava uma delícia, e ele estava entretido com os cães e as folhas das árvores. O problema é que este tempo já não é o que parece, e o resultado, foi ataques de tosse sucessivos durante toda a noite. Quando saí de casa, deixei-o todo feliz na brincadeira com a irmã e fresco que nem uma alface... eu e o pai é que nem tanto. Espero é que não passe disso porque (mais uma vez) quase me esquecia que hoje é dia de vacinas. [o máximo que dormi seguido foi das 6h às 7h24. Eu entro às 8h e hoje é dia de greves... no comments.]

E mais uma vez... o trabalho

Finalmente tenho um novo projecto em mãos. O melhor de tudo é que é numa área que me dá francamente gozo e era um trabalho que já queria ter começado há mais tempo. Gosto desta sensação de (re)início. [e o meu chefe, com medo que nestes seis meses de ausência me tivesse esquecido da sua habilidade em convocar reuniões à nossa hora de saída, achou por bem, começar a reunião comigo ontem às 12h50... eu saio às 13h. :p]

quarta-feira, novembro 08, 2006

Coisas que eu gosto na escola dela...

Já disse por várias vezes, que na escola dela preocupam-se bastante com os pais e a sua ligação à escola. Pretendem que estes se aproximem o mais possível do espaço e das actividades. Agora resolveram trazer à escola, para mini-conferências, personalidades que pela sua formação podem trazer mais valias para os pais, as educadoras e as próprias crianças. O primeiro convidado é o Dr. Mário Cordeiro. Pediram-nos para entregar de antemão as perguntas que gostaríamos de colocar, mas está a ser-me complicado escolher um tema. Primeiro, porque questões não me faltam, e depois, porque a minha intuição (pretensiosismos à parte, porque isto não significa de maneira nenhuma que esteja sempre certa) acaba sempre por falar mais alto, e acabo sempre por achar que as dúvidas não são assim tão grandes e nem sequer merecedoras de serem colocadas. Gosto do esforço da escola. Gosto de me sentir parte da escola. Gosto de pensar que mesmo que a escola seja um espaço para ela, há espaço para a família. Adenda: A prova que ter um blog é bom, está no primeiro comentário (e único até agora :p) a este post! Liliana... é isso mesmo! O pai que escolha o dele, que o meu já está escolhido! :))

terça-feira, novembro 07, 2006

Lembram-se...

daqueles porta-chaves que apitavam quando se assobiava?! Pois eu preciso de um por mais foleiro que seja. É que ando com a cabeça de tal ordem que nunca encontro o raio das chaves do carro (se fosse só isso...). Só hoje: - à ida para o trabalho: depois de não-sei-quantas voltas à casa, encontro as chaves, já nem sei onde, mas de certeza num sítio estupidamente óbvio... - à saída do trabalho (e esta bate todas): abro o carro, entro dentro do carro e já não sei o que fiz às chaves. Passo um ou dois minutos à procura das chaves, a levantar rabo para ver se estavam no banco, a procurar nos bolsos, dentro da mala, no chão, etc. Começo a recapitular a entrada no carro e continuo sem apanhar o rasto. Abro um dos mil compartimentos e encontro as chaves ao lado dos smints que guardei quando entrei... - quando fui buscar a Joana: depois do Miguel ter feito uma sesta de quase hora e meia ao meu colo e eu estar mais que atrasada (entenda-se, muito depois da hora habitual) para ir buscar a Joana, perco uns cinco minutos com o Miguel ao colo, a procurar em tudo que era canto, bolsos, malas e afins. Passado um bocado, lembro-me que quando cheguei a casa, achei que o melhor era guardá-las na mesa da secretária porque iria encontrá-las de imediato... pois! Alguém sabe onde é que se vendem?! Os tais porta-chaves?! :p

Em sintonia...

... ela deixa cair migalhas no chão enquanto come. ... ele tenta apanhar as migalhas do chão e comê-las. Daqui a uns tempos posso arrumar o aspirador.

Do regresso ao trabalho...

... tinha saudades de chegar à hora de almoço, servirem-me o que escolhi no dia ou dia anterior, almoçar descansada e depois ser apenas preciso arrumar o tabuleiro. [detesto ter de: fazer almoço só para um + almoçar sozinha + arrumar a cozinha] ... não tinha saudades, de me isolar na casa-de-banho, uma ou duas vezes por manhã, para tirar o leite*. [não me custa absolutamente nada... mas desta vez devia ter comprado uma bomba eléctrica!**] * para deixar ao Miguel no dia seguinte para preparar as papas, e, para manter a produção do leite. Desta vez o meu corpo está a responder muito melhor e se não tirar ele não produz, ao contrário da Joana que produzia sempre em quantidades descomunais. ** afinal parece que fiz bem em não comprar a bomba elécrica... ó meninas... do que vocês se lembram! :p

Apetece-me...

um jantar de gajas, num sítio tranquilo, sem conversas de bebés, gravidezes e partos. Ainda me apetecia mais, um belo vinho verde branco fresquinho a acompanhar... mas isso ainda é pedir demais por enquanto. Adenda: Ó para a saída a ganhar forma! Ena ena! :)

Rotina... a dele

Como finalmente a diarreia desistiu do chatear, podemos recomeçar com as sopas mais completas e a introduzir outros alimentos. Aposto que o miúdo já não podia ver sopa de batata e cenoura, ou batata, cenoura e arroz pela frente. Ontem ao jantar fiz-lhe arroz com cebola, cenoura e frango. Comeu umas quantas colheradas e depois pediu mas foi a mama que mastigar à noite dá trabalho. Quando o fui deitar, comecei a pensar que ele tem uma rotina já bem delineada e que nunca tive de forçar nada. Foi-me imposta por ele: 6h/6h30 - mama 8h/8h30 - levantar, vestir e ir para a ama 9h/9h30 - pequeno-almoço: papa (continua a ser não láctea com o meu leite) (dorme 45/60 minutos) 12h/12h30 - almoço: sopa e fruta (dorme 45/60 minutos) 15h/15h30 - mama (dorme 30/45 minutos) 18h/18h30 - jantar: até agora era mama, mas vamos introduzir esta refeição a partir de agora. 20h30/21h - mama e vai para a cama. Costumava ir para a cama por volta das 19h30, mas tem vindo a querer deitar-se mais tarde. Acorda à meia-noite e às 3h para mamar, e pelo meio ainda vai acordando para uns miminhos. Começou a fazer isso desde que comecei a trabalhar, talvez para compensar o tempo perdido durante o dia. Se continuar assim, começo a tirar leite, para o António lhe dar no biberão à noite, para ver se ele perde a mania mais depressa. As diferenças de meia-hora são mesmo assim. O horário dele de comer, não foge mais do que isso. E para mim, isto continua a ser uma novidade, porque a Joana nunca me deixou impor horário nenhum além de recusar sempre a comida. Torna-se tudo muito mais fácil.

segunda-feira, novembro 06, 2006

Ainda sobre o trabalho...

a empresa está a sofrer umas remodelações valentes. Há muita gente que não sabe o que lhe espera. Outros que vêem as suas competências alteradas. Eu cheguei e tudo estava diferente. Já da gravidez da Joana, quando deixei a empresa, estávamos no início da alteração total do nosso sistema informático e quando cheguei andei às aranhas. Agora, não foi propriamente o sistema que mudou, mas o que fazemos, a quem respondemos a nível superior, assim como a metodologia de trabalho. A semana passada fui chamada a uma consulta de medicina de trabalho (rotina na empresa). Depois do check-up e de alguma conversa, a médica pede-me apenas uma coisa: "Não se deixe contagiar por este clima depressivo que se sente na empresa. Mantenha-se assim feliz.". Nem soube o que lhe responder.

Coisas (no mínimo) estranhas...

Ficar ansiosamente à espera que o meu chefe entre pela porta do gabinete. Dar-lhe uns minutos e atacá-lo a pedir trabalho. Amanhã é um novo dia... espero! [bocejo, bocejo, bocejo]

Sobre o ter três filhos...

Não. Não mudei de ideias. Continuo sem vontade de ter mais um filho (e continuo surpreendida por isso). A decisão está tomada e a família está completa. Nós sentimo-nos completos assim. Mais um filho dependeria, se houvesse vontade dos dois para tal, de algumas condições mínimas que não existem agora e não vão existir tão cedo. Mas, a verdade é que eu gosto da casa cheia de miúdos. E há miúdos que são como verdadeiros filhos, para mim. Para nós. Percebido?! :p

Do fim-de-semana...

O Miguel começou finalmente a melhorar. Vamos manter a dieta mais um ou dois dias, e esperar que tenha tudo ficado resolvido. (não cheguei a comprar a tal papa, mas ficou registado) A Joana adorou ir ao cinema. Fomos ver o Balbúrdia na Quinta e até das pipocas gostou, mesmo que só tenha provado no final (sempre disse que não gostava mesmo sem nunca ter provado). É claro que quando o Ben morreu, fui bombardeada com uma série de perguntas sobre a morte... tive mesmo de dar a conversa por terminada, caso contrário, as perguntas não acabavam. Ter três miúdos em casa é giro. Especialmente quando se sabe que um deles é temporário :p. O Miguel vibrou com as brincadeiras do Gil. Aquelas brincadeiras mais de rapaz e mais violentas que a irmã não tem, foram as que lhe arrancaram mais gargalhadas... homens! A Joana adorou ter o Gil com ela, mas revelou-se muito possessiva em relação às coisas dela o que não é habitual... também nunca ter dormido a sesta ajudou ao aprimorar do seu humor. Domingo de manhã, foi tempo para fazer os trabalhos de casa. O Gil concentrado na sua cópia e a Joana a imitá-lo. Se "obrigá-los" a fazer os trabalhos de casa fosse sempre assim tão descontraído... Resumindo... foi muito bom!

domingo, novembro 05, 2006

Momentos...

Uma falha de luz providencial, transformou por completo o que seria apenas mais um jantar de velhos amigos. Se a companhia dos amigos de sempre já era motivo para tornar tudo magnífico, o brilho suave da luz das velas, acalmou os miúdos e relaxou os graúdos. Foi tão bom! Adenda: Quando a electricidade voltou, apagámos as luzes todas, e mantivemos a companhia das velas! Íamos lá estragar o momento! :p

sábado, novembro 04, 2006

Primeiras vezes...

A Joana foi pela primeira vez à natação sozinha. (notámos que sentiu a falta de um de nós com ela. Vimos que fez um esforço para continuar na piscina. Mas pelo decorrer da aula, achamos que vai achar mais piada a estas aulas) A Joana vai pela primeira vez ao cinema. O Miguel vai ficar com os avós pela primeira vez. Nós estamos a ter um cheirinho do que é ter três filhos (um de oito, uma de três e outro de seis meses).

Consulta dos (trinta e) seis meses...

Ele... Por causa da diarreia, está a pesar o mesmo que pesava há mês e meio. Importa que não perca mais peso, mas a virose ainda está muito activa, pelo que o médico só dá mais uns dois ou três dias para que se resolva com a dieta e ultra-levur. A pele já dá sinais de ser muito sensível, tal como a da irmã. Vamos manter apenas a hidratação para controlar os eczemas agora, porque no estado actual têm tendência para piorar e a medicação não ia ajudar a diarreia. Quanto ao resto não há nada para preocupar, porque ele está óptimo a nível de desenvolvimento. Se a diarreia parar nos próximos dias, voltar só aos oito meses. As características técnicas do puto: Altura: 70 cm (P75) Peso: 8,050 kg (pouco acima do P50) P. cefálico: 44 cm (P50) Ela... Está excelente. É a única coisa que se tira da consulta. Marcar para breve a primeira consulta de estomatologia e de oftalmologia, e voltar daqui a seis meses. Conversou com o médico, colaborou em tudo, e ainda ajudou a consultar o mano. As características técnicas da moça: Altura: 97 cm (P75) Peso: 14,500 kg (quase P75) P. cefálico: 51 cm (P90/P95) (obrigada pelas vossas sugestões abaixo para ajudar a controlar diarreia. Já tenho luz verde para usar o arroz e a água da cozedura e vou ver se compro a tal papa HN25)

sexta-feira, novembro 03, 2006

Conversas com ela...

(quentinha, quentinha!) Ela e o meu afilhado (de 8 anos) a brincarem no quarto dela. Começaram-se a desentender-se e eu fui ver o que se passava. Ela - Ó mãe, ele disse que eu era má! Eu - O Gil é tontex, estava a brincar contigo. Vá toca a arrumar esse jogo senão não podem brincar com o outro. Ele - Tá bem. Ó Joana anda ajudar-me! Também tens de arrumar! Ela (com ar de importante e a aumentar o tom de voz) - Eu não te ajudo porque eu sou má. Chamaste-me má! Se eu sou má não te ajudo! Eu - Vá Joana, são os dois a arrumar. Ela (num tom muito pausado) - Gil, eu sou tua a-mi-ga. A-mi-ga, está bem?!

Hoje...

estou num daqueles dias, que só me apetecia ficar na cama, no quentinho dos lençóis e com o edredão puchadinho até às orelhas. Não estou com mais sono que nos outros dias, nem sequer mais cansada que o habitual. O tédio é que resulta numa moleza difícil de suportar, especialmente nestes dias cinzentos. E hoje que vai ser um dia daqueles cheios, a correr de um lado para o outro sem tempo para nada... a partir da uma, claro. Até lá [bocejo] é o costume. (Ainda bem que o meu chefe regressa de férias para a semana)

quinta-feira, novembro 02, 2006

A Menina Que Não Sabia o Que Era o Medo

Maria é uma menina igual a tantas outras que gosta de brincar e de aprender coisas novas. A única diferença que a separa das outras meninas é não saber o que é o medo. Em cena na Sociedade de Instrução Guilherme Cossoul, em Lisboa., in www.lxjovem.pt É uma peça de teatro para miúdos dos dois aos cinco anos, que a minha filha vai ver amanhã com a escola. É a sua primeira saída! (e mais uma vez não estou nervosa, nem apreensiva, nem ansiosa... às vezes irrita-me esta ausência de nervos.)

Ele...

continua com muita diarreia, a dieta* (ele e eu) mas fresco que nem uma alface. Se não fosse saber que já perdeu pelo menos meio quilo e notar-se bem nele, o meu estado de alerta continuaria no amarelo, até amanhã, dia de consulta de rotina. Assim, estou em alerta laranja. Amanhã nunca mais chega. (eu que não sou nada stressadinha com as faltas de apetite que eles têm quando estão doentes, dei por mim, a pedir à ama que no biberão de leite que lhe vai dar hoje à tarde juntasse duas colheres de farinha de arroz... isto é inédito) * Faz amanhã uma semana que só come sopa de batata e cenoura, farinha de arroz não láctea preparada com água, banana, maçã e o meu leite. Depois para evitar a desidratação, bebe chá preto sem açúcar (e o que ele gosta!) e uma solução de Redrate (com a qual preparamos a papa também). Eu sigo uma dieta de cozidos e grelhados, sem muitos legumes.

terça-feira, outubro 31, 2006

Passion for Eles - os filhos...

Não falo do amor que sinto por eles. Falo agora da paixão assolapada que de vez em quando me arrebata e me faz tirar os pés do chão e viver no mundo da lua, onde quer que esteja. Aquela paixão estúpida e irracional que nos tira o discernimento e nos faz rir quando não devemos, ou que nos esmaga o coração de saudade. Aquela que se insurge contra a nossa racionalidade e nos afoga no cheiro deles. Aquela que aparece sem pré-aviso de forma violenta e absorvente. Não é a mesma coisa que o amor. A paixão não está sempre presente. Tem dias. Horas. Momentos. Posso ser arrebatada com um sorriso, uma palavra, um olhar. Basta por vezes sentir o cheiro dele de madrugada, quando ele se enrosca em mim e afaga a cara com a mão. Basta um olhar dela. Basta até uma memória deles, quando estão longe. O coração dispara e a cara ilumina-se. É bom. Muito bom... mesmo quando dói.

Sinto os meus braços...

leves de mais. Eu que me "queixei" tanto de ele não me deixar fazer nada. De só querer colo. De me querer só a mim. Agora sinto-lhe a falta. Muita. (mas ao mesmo tempo gosto de ter recuperado os meus braços para fazer o que me apetece quando me apetece...)

E ao terceiro dia...

voltei a entrar ainda mais tarde! (ai que saudades das greves do metro/carris/cp, do nevoeiro/chuva/outra-coisa-qualquer-que-não-sol, do pára-arranca-mais-pára-que-arranca, dos acidentes/toques-de-treta... NOT!)

segunda-feira, outubro 30, 2006

O vício dos puzzles...

fala mais alto e andei de volta com isto... Mas ao chegar ao ojofuffo dou o dia como terminado e continuo amanhã... mas que raio de coisa é esta!? (é óbvio que não quero que me digam a resposta, ok!) (é também óbvio, que me tive de valer do google para algumas delas... sem batota?! Para estes lados era impossível!)

Viroses...

a que apanhou os nossos miúdos, apanhou os pais também (e por acaso eu sou um deles) e mais uns quantos amigos à volta. Ontem, da nossa casa, já só sobrava o Miguel com uma diarreia enorme, mas julgo que hoje está melhor. Era totalmente dispensável... [prevêem-se posts de rajada... é no que dá regressar ao trabalho, o chefe entrar de férias, as rotinas de trabalho estarem todas alteradas e não ter nada atribuído. Assim ainda me custa mais, do que ser totalmente absorvida pelo dito...]

(trinta e) seis meses de ti...

Ela... ... está uma miúda despachada. Uma pessoa esquece-se que ela só tem a idade que tem. ... com a entrada na escola, começou a ficar mais saída da casca. É o humor dos três anos a entrar em acção, como diz a educadora. Começou a comer bem e de tudo o que lhe põe à frente. Nem parece a mesma. Desde que entrou, só uma vez não comeu tudo na escola (era lasanha). ... fala pelos cotovelos e entrou de cabeça no mundo da fantasia. Continua a preferir a nossa companhia durante as suas brincadeiras e neste momento perde-se a imitar tudo o que vê no dia-a-dia. ... começou a ficar curiosa sobre o que a rodeia. Tudo o que foge às regras que ela estabeleceu como assumidas tem de ser escrutinado com sessões de perguntas. ... com a entrada no colégio começou a ficar mais solta, embora mantenha a sua timidez inicial com todos os que não está diariamente. ... a chegada do irmão, não a perturbou grande coisa. Mas além de uns beliscões e uma turra mais violenta, ela desfaz-se em mimos para ele. A hora do acordar, em que eles se "reencontram" é do melhor. ... quer participar em tudo o que fazemos. ... continua-nos a pedir licença para quase tudo. ... continua bem comportada e muito calma na generalidade. ... adora o inglês e para nosso espanto já conta até cinco e diz outras quantas palavras. Quando vai para a escola a primeira coisa que pergunta é se é dia de inglês. ... descobriu as princesas, o ballet e o mundo da pirosice pegada. De maria-rapaz passou a princesa num piscar de olhos. Ele... ... está ávido de mim. Uma autêntica lapa, há já umas semanas, como se soubesse que o nosso tempo a dois tinha os dias contados. As noites não são tão boas e ele só descansa quando me sente ao pé dele. Recusa a comida de colher, para pedir mama. ... prefere a comida esmagada (qualquer legume ou fruta) para poder mastigar, que comer os cremes super cremosos que só precisam de ser engolidos. ... pão e bolachas estão no top das suas preferências neste momento. Acho que não vamos ter trabalho para introduzir a nossa comida! ... continua a atirar-se para a mesa e para o nosso prato sempre que nos vê a comer. Delira se lhe damos alguma coisa do nosso prato (tipo batata cozida). ... anda a treinar-se a passar de sentado para de gatas e vice-versa. Põe-se de gatas e abana-se todo, mas não passa disso. Rasteja (ainda mal) e estica-se todo para chegar a onde quer. ... a fúria dos dentes parece ter voltado. ... depois de umas semanas de idas para a ama (durante uma hora ou assim) para se habituar e onde chorava quase o tempo todo, já fica sem qualquer problema. Mantém o comportamento de casa e já se atira para os braços dos "avós". ... tem na mana o seu maior ídolo. Basta que ela lhe apareça à frente para ele começar a rir. ... já quase se senta sozinho quando está deitado. Levanta-se e fica apoiado num dos braços sem perceber como é que levanta a mão do chão sem cair. (post passível de ser actualizado... é muita coisa para me lembrar de uma só vez)

Manos...

Reconhecem?! eu e o meu irmão tínhamos dois anos e sete meses de diferença (a Joana e o Miguel têm dois anos e meio).

Do segundo dia...

... o Miguel caíu da minha cama, e eu ainda estou a tremer (a culpa foi minha para não variar). ... saí a horas mas cheguei novamente atrasada. Estamos a começar bem, não há dúvidas.

domingo, outubro 29, 2006

Também aqui chegou...

Olhos: Tenho! E por incrível que pareça tenho dois! (se querem saber a cor, são castanhos muito escuros) 
Cabelos: Por enquanto são castanhos, mas já descobri três cabelos brancos. E lisos... muito lisos.
Altura: 1,62m
Peso: 56/57kg varia com a hora do dia :p
Ascendência: Portuguesa
Signo: Gémeos
Sapatos que está a usar: Chinelos
Fraqueza: Impulsividade
Medo: De perder os que amo e de morrer com os meus filhos muito pequenos (não por ter medo de morrer, mas por lhes faltar como mãe)
Objectivo que gostaria de alcançar: a casa que idealizamos
Frase que mais uso no messenger: estás aí?
Melhor parte do corpo: eerrr... os olhos? Não tanto os olhos, mas o olhar... acho que é isso.
Pepsi ou Cola?: Cola... mas aos anos que não bebo disso!
MacDonalds ou Bobs?: Burguer King! Burguer King! Burguer King!
Fuma?: Nunca (só o fumo dos simpáticos que fumam para cima de nós... mesmo quando exibimos uma pança descomunal)
Palavrões: "merda" serve para tudo.
Perfume: O que é isso?! Enjoei na gravidez da Joana, e até hoje não uso...
Canta?: ui se canto! Mas não encanto!
Toma banho todos os dias*? Não.
Gostava da escola?: Muito.
Acredita em si mesmo?: Acredito e muito.
Tem fixação com a saúde?: Não.
Dá-se bem com os seus pais?: Tem dias.
Gosta de tempestades?: Depende: da intensidade, de onde estiver... mas gosto de ver trovoadas... ao longe!
No último mês... bebeu álcool?: A pergunta devia ser: há quantos anos não bebe álcool?! :p
Fumou?: Só se fumaram para cima de mim. Nunca experimentei um cigarro.
Usou drogas?: Com o pânico de agulhas que eu tenho?! E a detestar tomar comprimidos?! Nunca me vou meter nisso!
Fez compras?: Neeeeeexxxtt! :p
Comeu um pacote inteiro de bolachas? Não sou fã de bolachas! Não comi nem uma sequer!
Comeu sushi?: Nunca provei. Daqui a uns meses conto com uma certa menina para me iniciar nestas andanças.
Chorou?: Sim.
Fez biscoitos caseiros?: não, mas fiz bolos.
Pintou o cabelo?: Não, mas descobri mais dois cabelos brancos!
Roubou?: Nope.
Número de filhos: Dois. (um casalinho... ai que lindo! :p)
Como gostaria de morrer?: Durante o sono, velhinha mas muito lúcida.
Piercings?: blhack!
Tatuagens?: também não gosto.
Quantas vezes o seu nome apareceu nos jornais?: uma vez. (por questões de trabalho)
Cicatrizes no corpo?: ui... acho que isto não tem ecrã suficiente.
De que se arrepende de já ter feito?: de algumas coisas... mas não confesso aqui.
Cor favorita: Azul
Disciplina favorita na escola?: Matemática
Um lugar onde nunca esteve e gostaria de estar: Só um?! Então vou dizer o mais perto: Barcelona!
Matutina ou nocturna: Nocturna (cada vez mais)
O que tem nos bolsos?: Agora não tenho bolsos, mas mesmo que tivesse andavam vazios.
Daqui a dez anos imagina-se: Só quero continuar feliz. (e na minha casinha de sonho já agora!)

* A pergunta é "toma banho todos os dias?" e não "lava-se todos os dias?". A resposta é diferente para cada uma delas. Além do mais, para mim "duche" não é a mesma coisa que "banho". E mais não digo...