terça-feira, setembro 13, 2005

23 meses de ti...

A contagem mensal está a chegar ao fim. Esta é a penúltima vez que o vou fazer. Não sei porquê mas esta forma de falar de ti, e do que tu evoluiste sabe-me bem. A minha memória já não é grande coisa por isso, assim sei que não me vou esquecer de tudo. Que quando tu tiveres os teus filhos (sim porque eu quero netos!) vais gostar de ver como tu foste! Faz hoje um mês que descobri que ias ter um mano ou uma mana. Tu reagiste lindamente à notícia, dás beijinhos na barriga e umas festinhas que alternam entre a ternura e as verdadeiras chapadas! Dizes que o bebé pode mamar das maminhas da mãe e brincar com os teus brinquedos. Aceitaste até agora a sua presença. É claro que ele ainda não está cá fora e por enquanto não te rouba espaço, mas os papás estão a tentar mostrar-te que embora vão existir mudanças não vamos deixar de gostar de ti, antes pelo contrário, todos os dias amamos-te um bocadinho mais! Neste mês, voltaste a surpreender. Começaste a cantar músicas do início ao fim (algumas muuuuito à tua maneira), começaste a reconhecer algumas cores sem te enganares e já reconheces a letra i em todo o lado! Queres contar pelos dedos (é de morrer a rir) e acho que começas a ter mais noção da quantidade. Já não é a primeira vez que me trazes dois brinquedos e dizes que são doizzz. De resto, na fala já não tenho palavras. Tu falas e conversas cada dia melhor. Tens uma lógica que por vezes deixa pai e mãe de boca aberta! Enfim, contigo estamos a descobrir tudo de novo. A ver o mundo pelos teus olhos. E digo-te que ele é muito mais bonito visto assim! Agora alternas o mamã, com o mãe e o mãezinha. Somos o papá Antónhio (ou papá Tó) e a mamã Xanda. Ainda vens pedir um cadinho de maminha, tá bem?, e deliciaste com esse miminho. Tornou-se rotina, falares com a mãe no telémobel antes de ires para a ama. Tens comido melhor, mas de vez em quando, acordas a meio da noite e exiges a presença da mamã até voltares a adormecer. E pronto, tanto havia para contar, tantos momentos, tanta ternura, tanta alegria, algumas lágrimas, mas isso é o nosso dia-a-dia. Não se consegue reproduzir em meia-dúzia de palavras. Resta-me guardar algumas dessas lembranças no coração. Resta-me pedir ao tempo que corra devagar. Que estes próximos 30 dias, não andem assim tão depressa. Estás quase a fazer dois anos. E para os papás, estes foram dos melhores anos da nossa vida! Beijinhos Mamã Xanda

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